SELO CORONOVAVIRUS

Saúde vai priorizar orfanatos

Vacinação de menores de 5 a 11 anos começará por crianças que vivem em situação de vulnerabilidade. GDF aguarda o envio de 268 mil doses de ministério

Pedro Marra
postado em 07/01/2022 00:01
 (crédito: Sandro Araújo/Agência Brasília)
(crédito: Sandro Araújo/Agência Brasília)

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou que vai priorizar a vacinação contra a covid-19 para crianças de 5 a 11 anos em abrigos e orfanatos, consideradas em situação de vulnerabilidade social. A informação foi divulgada pela subsecretária de Atenção Integral à Saúde, Paula Lawall, ontem, em entrevista coletiva, na sede da pasta. "Então, se em algum momento a gente tiver que fazer um acordo com relação a quem que recebe primeiro o quantitativo estimado de crianças nessa faixa etária, as que vivem em orfanatos e abrigos serão priorizadas", disse Paula. Na última quarta-feira, a secretaria iniciou a aplicação do reforço em pessoas em situação de rua.

O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, destacou que não há uma data prevista para entrega dos imunizantes da Pfizer, destinados às crianças de 5 a 11 anos. "O ideal é que se liberasse logo essas 268 mil (doses)", avaliou. O quantitativo seria o suficiente para atender esse público. No entanto, Valero acredita ser pouco provável que isso aconteça, "porque a distribuição será a nível nacional", argumenta.

Preocupada com o avanço de casos da variante ômicron no DF, a SES-DF deve abrir, a partir da próxima semana, 30 postos para a população realizar testagem de covid-19. O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, explicou que a organização depende de logística de vigilância e informatização do serviço gratuito. "Vamos começar estrategicamente nos pontos que mais demandarem", adiantou.

Influenza

A Saúde confirmou 5.805 casos positivos para o vírus da gripe influenza A, no DF. Na rede pública, há 204 diagnósticos, enquanto outros 5.601 foram registrados na rede privada. Até o momento, há 11 casos confirmados do subtipo H3N2, a chamada variante Darwin, subtipo do vírus influenza A.

Para evitar que mais casos ocorram, o infectologista Hemerson Luz destaca que as pessoas que apresentarem sintomas fortes devem procurar atendimento especializado para diagnosticar a gravidade da síndrome gripal. "Nesses primeiros dias, se a pessoa não melhorou o quadro de dor de cabeça, de garganta, tosse frequente, febre, o ideal é procurar um médico", orienta.

Em contrapartida, Hemerson frisa que a imunização é o principal fator de combate ao avanço de ocorrências. "É necessário termos uma cobertura vacinal de, pelo menos, 90% da população, para diminuir a doença da gripe (influenza)", afirma. "Por isso que a vacina é a melhor opção de prevenção, além dos cuidados que devemos continuar tendo, como o uso de máscaras de proteção e evitar aglomerações", acrescenta o infectologista.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação