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Polícia Militar do DF prende quadrilha de roubo de carro após duas ocorrências

Carros haviam sido roubados às 1h30 da manhã e às 7h. Vítimas reconheceram e confirmaram identidade dos criminosos

Ana Luisa Araujo
postado em 01/01/2022 15:02 / atualizado em 01/01/2022 15:06
Citröen C3 foi usado para roubo de GM Corsa -  (crédito: PMDF/Divulgação)
Citröen C3 foi usado para roubo de GM Corsa - (crédito: PMDF/Divulgação)

Na manhã deste sábado (1º), às 10h, dois homens foram presos, um adolescente apreendido e dois carros recuperados no Núcleo Rural Monjolo no Recanto das Emas. Os policiais militares do Grupo Tático Motociclístico e Radio patrulhamento do 27º Batalhão receberam uma denúncia de que um GM Corsa havia sido roubado por quatro homens no Riacho Fundo II. 

As equipes faziam patrulha atrás do terminal da quadra 511, no Recanto das Emas, quando viram o GM Corsa e um Citröen C3 parados com as portas abertas em atitude suspeita. Com aproximação dos policiais, a quadrilha tentou fugir para dentro da mata sem sucesso, uma vez que foram abordados

Um dos integrantes portava uma munição calibre 38. O C3, que foi roubado por volta de 1h30 na quadra 402 de Samambaia, foi usado para o roubo do GM Corsa no Riacho Fundo II, às 7h. 

O menor, de 16 anos, foi apresentado na Delegacia da Criança e do Adolescente II e os homens, de 19 e 20 anos, foram levados para 27ª Delegacia, onde foram reconhecidos pelas vítimas e assumiram a autoria do roubo.

Operação Marco Zero

No começo de dezembro, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a operação Linha de Frente e prendeu 10 criminosos integrantes de uma organização criminosa especializada em furtos e roubos de veículos. Estima-se que o grupo esteja envolvido em, ao menos, 16 ocorrências criminais na capital.

A operação, desencadeada pela Coordenação de Crimes Patrimoniais (Cor Patri), é um desdobramento da operação Marco Zero, deflagrada em 12 de agosto do ano passado, em que 15 pessoas integrantes da organização foram presas.

Para cometer o crime, o grupo se dividia em "núcleos" de atuação. Segundo as investigações, havia um núcleo de liderança, composto por membros que planejavam e organizavam as empreitadas criminosas, escolhendo as vítimas, os participantes do crime, e decidindo a destinação dos objetos roubados.

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