Confusão

Pâmela Pantera, ex-capa da Playboy, é abordada em blitz em SP e levada à delegacia

No sistema, constava um mandado de prisão em aberto contra a acusada. Segundo a defesa, houve um equívoco e Flávia foi liberada em seguida após a apresentação da documentação comprobatória ao juiz plantonista. Na delegacia, a mulher chegou a passar mal

Mais conhecida como Pâmela Pantera, a modelo e ex-capa da Playboy, Flávia Tamayo, foi parada em uma blitz enquanto estava na garupa de uma moto e conduzida à delegacia por policiais militares, após o sistema constar um mandado de prisão em aberto contra ela. O caso ocorreu em 21 de dezembro, em um município no interior de São Paulo.

Flávia foi condenada a oito anos de prisão pela 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, em regime semiaberto, por venda de drogas e associação para o tráfico. Respondendo à sentença em liberdade, a acusada foi autorizada pela Justiça para ir a São Paulo, segundo informou a defesa ao Correio.

Um dos advogados de Flávia, Fabrício Martins Chaves, comunicou, em nota, que a mulher não chegou a ser presa, mas que houve um “equívoco” no sistema de mandados de prisão, o qual constava em aberto o mandado expedido no ano passado. O Correio apurou que, ao ser conduzida à delegacia, a modelo chegou a passar mal e foi necessário acionar o socorro. Segundo a defesa, toda a documentação comprobatória foi apresentada ao juízo plantonista da comarca de Presidente Prudente (SP) e Flávia foi liberada.

A defesa alega, ainda, que, durante a abordagem à Flávia, policiais militares de SP chegaram a tirar uma foto da mulher, que foi divulgada posteriormente. “A defesa comunica e desde já consigna, que tomará a medidas judiciais cabíveis em relação ao crime de abuso de autoridade praticado pelos policiais responsáveis pela abordagem, haja vista que num momento de vulnerabilidade, em estado de alcoolemia, policiais registraram imagem fotográfica e posteriormente divulgou.”



Acusação


Pâmela Pantera foi condenada a oito anos de prisão pela 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, em regime semiaberto, por venda de drogas e associação para o tráfico. Ex-capa da revista masculina Playboy, ela foi sentenciada por comercializar os entorpecentes ao fazer programas na capital. A condenação, porém, cabe recurso.


De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), pelo menos entre os meses de janeiro de 2018 e agosto de 2020, Flávia e Carlos Alberto Rivetti Levy, outro sentenciado no processo, associaram-se para traficar drogas. O homem foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado.


O processo diz que Carlos fornecia drogas à Flávia para comercializar entre os clientes que a contratavam para os programas. Em 19 de junho de 2020, policiais da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) apreenderam porções de maconha e cocaína, na casa da modelo, em Águas Claras. Em um hotel que ela havia se hospedado, no Plano Piloto, a polícia encontrou mais entorpecentes.

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