O deputado distrital Chico Vigilante (PT) afirmou, na tarde desta terça-feira (28/12), que Ceilândia como um todo precisa de mais atenção com a segurança pública. Ele também cobrou do governo local mais contratações para a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Em entrevista ao CB.Poder — programa do Correio Braziliense em parceria com a TV Brasília — apresentado pelo jornalista Carlos Alexandre, o parlamentar também cobrou maior investimento no sistema de saúde pública do DF.
Vigilante reconhece que o DF tem um problema sério de segurança, mas que atinge especificamente Ceilândia por ser a maior cidade. “Estamos com efetivo policial em Ceilândia menor do que na década de 1980, até porque a população cresceu muito”, acrescenta. Ele relata um crime que uma vizinha sofreu na última semana, por volta das 9h, na QNP 18, onde Chico mora.
"Uma moradora vizinha abriu o portão da garagem e, quando ela saiu com o carro, dois elementos armados tomaram o carro de assalto”, recorda. “Então, esse é o retrato do que é a segurança na Ceilândia”, desabafa o parlamentar.
Chico afirma que conversou com o comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Cavalcante Vasconcelos, para ouvir um posicionamento sobre novas contratações. “Ele falou a verdade para mim: 'deputado, estamos impotentes, porque o nosso efetivo não dá para cobrir o Distrito Federal hoje', e não dá mesmo, porque o que tem tido de lá para cá é o aumento para preencher vagas de quem se aposentou”, protesta o deputado.
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Sistema de saúde
Para o próximo ano, o parlamentar acredita que a saúde será o carro-chefe nas discussões na CLDF. “Ficou evidenciada nesta pandemia a importância estratégica do SUS como sistema de saúde pública, (pois) nós não teríamos 600 mil mortes e, sim, 3 milhões”, analisa. Para Vigilante, as pessoas falam mal do Sistema Único de Saúde, mas foi o que socorreu as pessoas na pandemia da covid-19.
“Temos que melhorar o SUS, mas é bom que o governador Ibaneis tome consciência de que não é só construir UPA e Unidades Básicas de Saúde. É preciso contratar gente e qualificar as pessoas para um atendimento melhor”, pede o deputado.