Gripe

Influenza A: Ministério da Saúde confirma seis casos de H3N2 no DF

Pasta federal informa que, até segunda-feira (27/12), foram registrados 456 casos de gripe pelo vírus H3N2 no Brasil

O Ministério da Saúde confirmou seis casos do vírus H3N2, subtipo da Influenza A, chamada de cepa Darwin (cidade australiana onde foi inicialmente identificada), no Distrito Federal. Segundo dados incluídos até segunda-feira (27/12) por estados e municípios no Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), foram registrados 456 casos de gripe pelo vírus H3N2 no Brasil. 

São Paulo (151), Bahia (107), Rio de Janeiro (55), Mato Grosso do Sul (35), Minas Gerais (20), Amazonas (19), Espírito Santo (18), Paraná (15), Rio Grande do Sul (9), Goiás (7), Pernambuco (6), Sergipe (4), Pará (2), Roraima (1), e Santa Catarina (1) registraram casos do subtipo da Influenza A.

De acordo com a pasta federal, no mesmo período foram registrados 30 óbitos no país pelo vírus H3N2 nos seguintes estados: Rio de janeiro (10), Bahia (9), Amazonas (3), Pernambuco (2), Espírito Santo (2), Mato Grosso do Sul (1), Paraná (1), Rio Grande do Sul (1) e São Paulo (1).

Vacinação

A vacina contra Influenza segue disponível nas unidades de saúde do Distrito Federal. São cerca de 30 mil doses distribuídas nos pontos de vacinação. A campanha teve início em abril para alguns grupos específicos. Mas desde julho, de acordo com as orientações do Ministério da Saúde, o imunizante foi disponibilizado para toda a população, com exceção das crianças menores de seis meses que não podem receber esse imunobiológico.

“Temos visto o aumento de casos de Influenza em diversos estados, principalmente no Rio de Janeiro. A vacina contra a Influenza é segura e previne contra as formas mais graves da doença. Como a campanha ocorreu em paralelo à vacinação contra a covid-19, percebemos que muitas pessoas ficaram temerosas em receber os dois imunizantes, mas as duas vacinas podem ser aplicadas inclusive no mesmo dia, conforme orientação do Ministério da Saúde”, destaca Renata Brandão, gerente da Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da SVS.

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