Gama

'Ela não reagiu ao assalto', diz delegado sobre jovem vítima de latrocínio

Natália Joaquim Boitrago, 27 anos, foi morta com um tiro no peito enquanto pausava para lanchar durante o trabalho, em um trailer de cachorro-quente do Gama. Um dos autores está foragido

A jovem de 27 anos assassinada com um tiro no local de trabalho, no setor comercial do Gama, não reagiu ao assalto, segundo as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Natália Joaquim Boitrago foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) e morreu com um tiro no peito enquanto lanchava. Imagens obtidas em primeira mão pelo Correio registraram o momento do crime (veja o vídeo abaixo).

Moradora do Jardim Lago Azul, no bairro do Novo Gama (GO), Natália havia começado a trabalhar como freelancer para cobrir as folgas de um funcionário em um trailer de cachorro quente, na Quadra 6. Por volta das 22h desta segunda-feira (20/12), dois criminosos chegaram em um carro, uma Fiorino, e anunciaram o assalto.

Enquanto um permaneceu no interior do veículo, o outro homem desceu com arma em mãos e abordou um dos funcionários. No vídeo é possível ver a vítima com as mãos na cabeça. Natália aparece sentada lanchando em frente ao trailer, quando é atingida com um tiro no peito. Ela chega a se levantar e sai andando. “Ela não reagiu. Quando o autor ordenou que ela passasse o celular, a vítima ficou paralisada olhando para ele e acabou sendo alvejada", disse, ao Correio, o delegado à frente do caso, Rodrigo Telho.

Fuga


Após cometerem o latrocínio, os dois fugiram em um carro e. No meio do caminho, o autor dos disparos, identificado como Denilson Gomes de Souza, 23, desceu do veículo e saiu correndo. Policiais militares de Goiás abordaram o veículo e encontraram o segundo envolvido. Com ele, a polícia encontrou os celulares das vítimas e o revólver calibre .38.

PCDF/Divulgação - Denilson Gomes de Souza está foragido da polícia

Até a última atualização dessa reportagem, Denilson não havia sido localizado. A PCDF pede ajuda da população para localizá-lo. Qualquer informação pode ser repassada por meio do número 197, da Polícia Civil. A corporação garante sigilo.