As equipes do Corpo de Bombeiros encerraram, na manhã de desta quinta-feira (16/12), as buscas por mãe e filha desaparecidas há sete dias. As duas vivem em Ceilândia, no Distrito Federal, e foram vistas pela última vez descendo em direção a um córrego próximo de onde vivem, no Sol Nascente. Shirlene Ferreira da Silva tem 38 anos, é casada e, além Tauane Rebeca da Silva, 14, tem outro filho, de 12 anos.
De acordo com a corporação, as buscas foram feitas ao longo de 6 Km seguindo o leito do rio e suas adjacências, explorando diferentes pontos de interesse, totalizando cerca de 332m² de varredura. "Nossas equipes, apesar de todos os esforços, não encontraram nenhum indício das vítimas, finalizando as buscas e passando a acompanhar as investigações da polícia, caso tenhamos alguma nova informação e necessidade, retomaremos a operação de busca e resgate", informou em nota.
Durante as buscas, os militares atuaram com militares por terra, mergulhadores, cães farejadores e drones. "Realizamos buscas do amanhecer até o entardecer diuturnamente, no intuito de localizar a senhora e sua filha, que segundo informações do solicitante, foram em direção ao córrego situado nas proximidades da chácara Gilearde, número 109, Região do Sol Nascente/Ceilândia e não regressaram".
Investigação
O caso é investigado pela 23ª Delegacia de Polícia (Ceilândia). Em entrevista ao Correio na quarta-feira (15/12), o delegado chefe-adjunto, Vander Braga informou que as câmeras de segurança de uma casa que poderia ter registrado Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e Tauane Rebeca da Silva, 14, entrando na mata ou pegando outro caminho pararam de funcionar dois dias antes do desaparecimento das duas. “Na terça-feira (7/12), houve uma queda de energia e elas pararam de gravar”, disse.