Refis em pauta nacional e local

O Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (Refis) estará na pauta de votação desta semana na Câmara Federal e na Câmara Legislativa. No âmbito local, o projeto de lei do GDF reabre o prazo de adesão estendendo, agora, às dívidas de impostos contraídas no período da pandemia, ou seja, nos últimos dois anos. Há uma previsão de que o novo Refis no DF vai renegociar

R$ 3 bilhões e arrecadar R$ 300 milhões a curto prazo para os cofres públicos. Beneficiará pessoa física e empresas.

Impostos federais

Em nível nacional, o Refis vai permitir a renegociação de tributos federais. O prazo para o pagamento do refinanciamento será de 145 meses, e o valor de entrada será de 10% da dívida, pago até em 10 meses. O prazo para adesão ao programa será de 90 dias após a sanção do projeto de lei.

Reforma tributária fatiada

Proposto pelo atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o novo Refis federal é um dos quatro eixos da chamada reforma tributária fatiada pelos comandos da Câmara e do Senado, em abril. Os outros projetos desse pacote, como a reforma do Imposto de Renda e a PEC 110, não têm previsão de votação.

Apoio da CNI

Pacheco esteve na semana passada em reunião na CNI, a convite, para tratar da reforma tributária. Para o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, as mudanças na PEC 110 tornariam as empresas brasileiras mais competitivas, tanto na exportação quanto na concorrência no mercado brasileiro com produtos importados. A entidade manifestou apoio ao projeto.

Democracia
e vacinação

O presidente da Fibra DF, Jamal Bittar, participou da reunião na CNI. E, durante almoço, com empresários do Lide DF, na semana passada, reforçou a posição do setor em fala direcionada a Pacheco. Enfatizou a necessidade da reforma tributária para simplificar a carga sobre o setor já "sacrificadíssimo" e do Refis nacional. Defendeu o respeito aos pilares da democracia e a vacinação como essenciais para um ambiente econômico de maior confiança no país. Jamal foi também um dos condecorados com a medalha mérito Economia DF pelo secretário André Clemente.

Evento Lide DF

Pacheco foi o convidado palestrante da última reunião do ano do Grupo de Lideranças Empresariais no DF (Lide). Evento ocorreu no Brasília Palace e reuniu 100 representantes do setor. "Em outubro, Pacheco se filiou ao PSD, o partido que levou JK à Presidência da República. E foi anunciado como pré-candidato no Memorial JK.

É um homem conciliador e capaz de trazer estabilidade ao país", destacou Paulo Octávio, presidente do Lide DF.

Sucesso na fabricação artesanal de gelatos

Henrique Leal, 26 anos, e seu sócio, Gustavo Oliveira, 27, são amigos há mais de 11 anos e estão à frente da gestão da Happy Harry, uma gelateria inaugurada em janeiro, na 302 do Sudoeste. Henrique que é formado em gastronomia pelo Iesb sempre quis ter o próprio negócio. Ele e o sócio optaram por investir na fabricação de gelato, produto de origem na Toscana (Itália) e que difere do popular sorvete. Um gelato verdadeiro é produzido com insumos naturais de frutas e não pode conter químicos, como aromatizantes e saborizantes.

Plano de negócios

Para abrir, de fato, a empresa, eles procuraram apoio do Sebrae DF para elaborar um plano de negócios, documento fundamental para os primeiros passos de qualquer interessado em ingressar no mundo empresarial. E deu certo.

Expansão

Em média, são comercializados cerca de 400kg de gelato por mês, número que tem estimulado Henrique e Gustavo a pensarem na expansão. "Sabemos que muitos empreendimentos fecham no primeiro de ano de atividade, mas, felizmente, seguimos um caminho diferente, de ascensão", comemora Henrique.

Moacir Evangelista/Fibra - Crédito: Moacir Evangelista/Fibra. Capital S/A. Jamal Bittar recebe medalha de mérito da Economia
Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 08/12/2021. Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Brasília Place Hotel, reunião do Grupo de Lideres Empresários de Brasília - LIDE. Empresário Paulo Octávio e o Presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco.