O projeto que prevê a construção do complexo gastronômico Mercado Mané foi aprovado nesta quinta-feira (9/12), em reunião do Conselho de Planejamento Urbano e Territorial do Distrito Federal (Conplan). O espaço ficará no Setor de Recreação Pública Norte, entre o Estádio Nacional Mané Garrincha e o Ginásio Nilson Nelson. A previsão de abertura é para abril de 2022.
A proposta envolve diversificar os tipos de gastronomia, com quiosques simples até restaurantes sofisticados, que oferecem serviço completo, com recepcionista, maître e garçom. A expectativa é atender um público de, aproximadamente, 25 mil pessoas por mês e 300 mil por ano.
O local deve funcionar de forma temporária até a instalação do futuro Complexo Esportivo de Brasília, prevista para 2026. O objetivo do Arena BSB é aproveitar a estrutura do galpão usado nos Jogos Pan-Americanos para revitalização da área e para permitir colocar em prática um projeto piloto de espaço sustentável para cultura e lazer por quatros anos.
A iniciativa tem como referência estabelecimentos que existem em países como Alemanha, Espanha, Estados Unidos e França para explorar a gastronomia da cidade e fomentar o turismo. O espaço terá nova iluminação e segurança privada, a fim de aumentar o fluxo de pessoas em uma área pouco explorada de Brasília.
Após a aprovação por parte do Conplan, a análise da proposta ficará a cargo da Central de Aprovação de Projetos (CAP) da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh). Assim que o alvará de construção for liberado, a empresa concessionária Arena BSB poderá iniciar as obras.
Investimento
O investimento privado do consórcio Arena BSB será de R$ 700 milhões. Na previsão do projeto, consta a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas, bem como de uma área com paisagismo que valorize espécies do cerrado brasiliense.
A área para construção tem cerca de 180 mil metros quadrados e contará com mais de 6 mil vagas de garagem, cerca de 150 pontos para parada de bicicletas e 30 locais de estacionamento para carros elétricos, além de lojas, bares, restaurantes e escritórios.
Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh)
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