Após seis dias de medo e terror na região de Gameleira de Goiás, os moradores podem respirar aliviados. O acusado de matar a namorada grávida, a enteada e um fazendeiro idoso em Corumbá de Goiás, Wanderson Mota Protácio, 21 anos, se entregou para a polícia depois que a moradora da cidade Cinda Manda Siqueira o convenceu. A notícia pegou a todos de surpresa, mas trouxe uma sensação de segurança.
O morador local Hugo Vinícius de Souza destaca o misto de alegria e gratidão com a prisão de Wanderson. “O sentimento é de felicidade que conseguiu que ele se entregasse e gratidão também”, ressalta o morador que acredita que o acusado tenha ido até a propriedade de Cinda Mara para matá-la também. “Você vê no semblante de cada cidadão aqui que foi um alívio”, completa Hugo.
Feliz com o desfecho da história, Hugo revela que os moradores locais pretendem dar um título para Cinda Mara após conseguir levar Wanderson até a polícia. “Agora a gente (moradores) está fazendo uma campanha para ela ganhar o título de Cidadã Gameleirense”, disse o morador.
Divina Braz Freire é moradora de Mocambinho, distrito de Gameleira, e agradece a Deus por ter dado certo no fim com a entrega do rapaz à polícia. “Graças a Deus, tá tudo bem tranquilo agora. Acabou o medo”, reage Divina que nasceu e cresceu no município. Ela também conhece Cinda Mara e ficou aliviada por nada de mal ter ocorrido com a amiga. "Estávamos com muito medo. Agora dá um alívio”, revela a moradora que torce para que não apareçam outras pessoas como o criminoso.
Saiba Mais
Caso Wanderson
Wanderson é acusado de matar a facadas, no último domingo (28/11), a namorada grávida de quatro meses, a enteada, de 2 anos e 9 meses, e um fazendeiro, de 73 anos, com um tiro na cabeça, em Corumbá de Goiás.
Natural de Governador Nunes Freire (MA), Wanderson chegou em Goiás para trabalhar como caseiro. Ele foi contratado para trabalhar, há cerca de um mês, em uma fazenda em Corumbá, na região de Congonhas dos Alves.
O assassino então mudou-se com Rariane Aranha, 19 anos, e a enteada, Geysa Aranha, que segundo relatos, fazia questão de chamar de filha.