Vem, 2022!

Brasilienses e turistas aguardam a chegada do ano-novo no DF

Pontão do Lago Sul e Praça dos Orixás foram os locais mais procurados pela população no centro da capital

Rafaela Martins
postado em 31/12/2021 23:55 / atualizado em 01/01/2022 01:32
 (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
(crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)

Cerca de 1 mil pessoas aguardavam a tradicional queima de fogos na área externa do Pontão do Lago Sul para celebrar a chegada de um novo ano. Em função da pandemia do novo coronavírus, o complexo gastronômico à beira Lago foi limitado a 1.5 mil brasilienses.

Mesmo com as dificuldades, o estudante de odontologia Daniel Fernandes, 19 anos, encontrou motivos para comemorar. "2021 foi um ano complicado, de desafios pessoais e profissionais. Apesar de todas as restrições, consegui seguir a minha vida e fazer o que mais amo que é atender pacientes. Foi um ano de perdas, por isso espero que a pandemia da covid-19 chegue ao fim e seja um novo ano de evoluções e melhorias", disse o jovem.

 

Brasilienses acompanham o réveillon no Pontão em 2021
Brasilienses acompanham o réveillon no Pontão em 2021 (foto: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)

O clima festivo não impediu que as medidas sanitárias fossem cumpridas no complexo. Círculos feitos na grama distanciaram as famílias por dois metros, álcool gel estavam espalhados pela orla e muitos utilizavam máscara mesmo em ambientes abertos.

Distante 741,1 quilômetros do Distrito Federal, o mineiro Thiago Oliveira, 31, não mediu esforços para sair de Belo Horizonte e acompanhar os fogos junto a namorada. "Eu não sou de Brasília e ela sugeriu que a gente viesse pra cá, tô gostando. Para 2022 quero que a saúde melhore, que a gente consiga vacinar todas as pessoas e uma expectativa minha é que eu passe em um concurso, estou estudando para isso", revelou.

Praça dos Orixás

O Pontão não foi o único lugar que recebeu brasilienses e turistas. Localizado no sentido contrário do complexo gastronômico, a Prainha reuniu adeptos das religiões de matriz africana.

Pela primeira vez no local, Giovana Pinto, 41, estava animada. "Eu sempre viajo e nunca passo a virada em Brasília, mas esse ano fiquei por aqui. Espero que em 2022 seja um ano mais leve, de mudanças e com menos sofrimento. Que a nossa sociedade tenha mais igualdade, nosso país se desenvolva e que as pessoas possam se unir", declarou.

Apesar do cancelamento de eventos públicos no Distrito Federal, a Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno preparou o ambiente para receber os fiéis.

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