Jornalista e pioneiro de Brasília, Marco Antônio Dias Pontes morreu aos 80 anos, por volta de 21h desta terça-feira (28/12), devido a um quadro de pneumonia adquirido após cirurgia para retirada de um tumor no intestino. O velório está marcado para quinta-feira (30/12), no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. A cerimônia ocorre das 9h às 11h, na Capela 6. Após o velório, o jornalista será cremado.
Nascido em Rio Novo (MG), Marco Antônio formou-se em Filosofia em Juiz de Fora (MG) e veio para Brasília após a graduação. Na capital, fez mestrado em Economia. A atividade jornalística foi um dos grandes focos da vida de Marco Antônio. Na capital, em 1971, o pioneiro trabalhou no Diário de Brasília. Além disso, foi colunista no Jornal da Comunidade. O gosto pela coluna foi tanto que manteve a escrita da coluna até o fim a vida, enviando os textos por e-mail a uma lista de conhecidos.
Além da carreira como jornalista, Marco Antônio Pontes também contribuiu com o serviço público à frente de projetos importantes. Segundo Usha Velasco, filha do pioneiro, ele também atuou como economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Além disso, Marco Antônio Pontes foi secretário do Ministério da Educação durante o governo Itamar Franco, quando ficou responsável pelo programa de implantação de escolas com o modelo dos Centros Integrados de Educação Pública, projeto implementado pelo Governo do Rio de Janeiro na gestão Brizola.
Segundo Usha Velasco, amigos e pessoas próximas estão prestando homenagens por meio de ligações e visitas. Ela lembra que o pai gostava muito de Brasília e passou isso aos filhos. “Era um admirador de Brasília e gostava muito do Cerrado. Nos ensinava a ver a beleza de cada plantinha”, conta. Velasco relata ainda que Marco Antônio Pontes gostava de arte, literatura e música. “Quando eu era pequena, ele nos levava à sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional, para ver o Concerto da Juventude”, relembra.
Marco Antônio Dias Pontes deixa cinco filhos. Usha Velasco destaca que, além da carreira profissional e do gosto pela capital, o legado do pai também se deu pelo bom tratamento dispensado aos que o rodeavam. “Era uma pessoa querida por todos. Tratava todas as pessoas com muita cortesia e com muito carinho. Era extremamente gentil”, ressalta.
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