Os corpos de Shirlene Ferreira da Silva, 38 anos, e da filha, Tauane Rebeca da Silva, 14, serão enterrados na tarde deste sábado (25/12), no Cemitério de Taguatinga. As duas foram brutalmente assassinadas e enterradas em uma área de mata próxima de um córrego no Sol Nascente, e só foram encontradas 11 dias depois. O sepultamento da mãe será às 15h, e o da criança logo em seguida, às 15h30. Não haverá velório.
Na sexta-feira (24/12), o corpo de Shirlene foi liberado pelos peritos do Instituto de Medicina Legal (IML). O da filha, Tauane, na última quarta (22/12). Mas a família optou por sepultar mãe e filha juntas. Segundo apuração do Correio, devido à dificuldade de conseguir as digitais de Shirlene, por causa do estado de decomposição, os médicos legistas precisaram de mais tempo para concluir o exame.
O laudo da perícia deve ficar pronto em 10 dias. O trabalho teve início na terça-feira (21/12). Segundo o delegado Gustavo Augusto, da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), que investiga o caso, foi solicitado urgência na entrega dos resultados. “Geralmente, esse laudo fica pronto em um mês, mas eu pedi prioridade”, explica o policial.
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Relembre o caso
Shirlene e Tauane foram encontradas na segunda-feira (20/12), a cerca de 500 metros da margem do córrego Coruja, depois de 11 dias desaparecidas. Os corpos estavam parcialmente enterrados, escondidos por folhas secas. A polícia identificou marcas de perfurações provocadas por esfaqueamento no tórax da mãe e no pescoço da criança.
Grávida de quatro meses, Shirlene saiu de casa às 14h30 de 9 de dezembro, na companhia de Tauane. Por volta das 18h30, o marido, Antônio Silva, chegou em casa e perguntou pela mulher ao filho mais novo do casal. Em resposta, o garoto disse que as duas haviam saído para ir até o córrego e não haviam retornado até então.
Preocupados, familiares registraram boletim de ocorrência por desaparecimento na 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). Mãe e filha deixaram os celulares em casa antes do passeio. Nas mensagens analisadas, os policiais encontraram conversas de Shirlene dizendo que pretendia ir para o Maranhão. "A partir disso, passamos a trabalhar com várias hipóteses, sendo, principalmente, afogamento ou fuga", disse à época o delegado-adjunto, Vander Braga.
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