Como estão as expectativas de movimentação neste Natal?
A gente espera que mais de 250 mil consumidores vão às compras até 24 de dezembro, na véspera de Natal. Isso considerando as lojas de varejo, de rua e os shopping centers. Temos, também, outro destaque que é o pagamento do 13º, que injetará R$7 bilhões na economia, contra R$ 6,2 bilhões do Natal de 2020 (os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos — Dieese). Sem contar que, com o avanço da vacinação e queda da contaminação da covid-19, o consumidor perdeu o medo de sair de casa, de ir às compras. E registramos um aumento muito significativo nas compras presenciais. Um exemplo é que no ano passado tivemos cerca de mil vagas para empregos temporários, neste ano, tivemos quase o dobro, principalmente porque o atendimento presencial requer mais mão de obra.
Alguns produtos se destacam mais nas vendas?
Produtos como brinquedos e confecções devem ter um destaque maior, de até 16%. Outros produtos são calçados e objetos de lar. Com certeza, esse Natal vai trazer um grande resultado nas vendas. E o ano seguinte será bom para o comerciante, inclusive para se fazer investimento, abrir novas lojas, investir em novas coleções. E isso gera emprego e renda. O Natal, é bom destacar, é a melhor data do comércio varejista.
Para atender toda essa demanda, o que foi feito?
O comércio se mobilizou a tempo para atender esses consumidores e estendeu os horários de atendimento no dia 24. Só é importante que cada comprador verifique qual vai ser o horário que cada comércio vai seguir. Mas a maioria adotou uma extensão do atendimento. Agora, um alerta que fazemos é que na troca de presentes as pessoas guardem as notas fiscais ou etiquetas dos produtos, para que, caso seja necessário realizar alguma troca, que sejam feitas a partir de 26 de dezembro, o que facilitará o processo.