Além da movimentação causada por operação da Polícia Civil que apura denúncias de esquema de "rachadinha", na manhã desta terça-feira (14/12), dois grupos de manifestantes se reuniram na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Um pedia a modernização para o cargo de técnico de políticas públicas e gestão governamental — ainda sem projeto de lei específico elaborado.
O outro grupo protestava contra o Projeto de Lei 2260/2021, de autoria do Executivo, que autoriza a concessão ao setor privado da exploração da Rodoviária do Plano Piloto. O Correio apurou que a proposta de privatização da rodoviária, porém, não está na pauta do dia.
Esta terça-feira (14/12) é o último dia de sessões na Casa em 2021. Os parlamentares estão em sessão extraordinária pela manhã, e haverá sessão ordinária à tarde. Reunidos em frente à CLDF desde a manhã desta terça (14/12), cada grupo chegou a reunir cerca de 30 manifestantes. Depois de algumas horas, houve dispersão dos grupos.
A comissão de técnicos informou que o pedido de melhorias para os cargos de políticas públicas e gestão governamental é antigo. As categorias estão contempladas em uma emenda do deputado Roosevelt Vilela (PSB) ao Projeto de Lei Complementar 99/2021, de autoria do Poder Executivo. A proposta está em análise pelos parlamentares na sessão extraordinária desta terça (14/12).
"A gente está reivindicando a modernização do nosso cargo, até porque todo mundo trabalha com o Sistema Eletrônico Informações (SEI) e outras categorias passaram pelo processo para serem analistas, enquanto isso nosso cargo está em processo de extinção injustamente", destacou uma das técnicas, que não quis se identificar.
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Rodoviária
Contra a privatização da Rodoviária do Plano Piloto e o descaso no local, a Associação dos Permissionários da Rodoviária protestava do lado de fora da CLDF. "Sucateio, elevadores e escada rolante estragados, ambulantes e tráfico de drogas, um descaso total com a população e com o usuário", ressaltou a diretora da associação, Soraya Costa. "Essa privatização não beneficia ninguém que está lá", acrescentou.
Segundo a diretora, um dos temores de quem passa pela rodoviária é a falta de segurança. "Ali tem assassinato, estupro, roubo a luz do dia, venda de drogas, nós fomos deixados de lado", pontuou Soraya. "A gente defende a rodoviária. Ela é o coração de Brasília. É ali onde se encontram todas as cidades e a gente quer ser ouvido e respeitado. A rodoviária é do povo", garantiu a manifestante.
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