Chuva

Chuvas: DF registra pontos de alagamento e acidentes neste sábado (11/12)

Uma cratera se abriu em uma via no Itapoã. Inmet emitiu alerta de chuvas intensas até amanhã (12/12)

Giovanna Fischborn
postado em 11/12/2021 20:05 / atualizado em 11/12/2021 21:48
 (crédito: Reprodução/Rede Sociais)
(crédito: Reprodução/Rede Sociais)

As chuvas deste sábado (11/12) deixaram estragos no Distrito Federal. No Itapoã, uma das regiões mais atingidas, uma cratera se abriu e gerou confusão no trânsito. Em Vicente Pires, a água invadiu um prédio. Ceilândia e Sol Nascente também registraram pontos de alagamento. Na avenida Hélio Prates, uma moto foi arrastada pela correnteza.

O domingo (12/12) deve ser de mais chuva. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para temporais até amanhã. “O tempo continua instável, ainda com chuvas intensas, muita nebulosidade e rajadas de 37 km/h”, indica o meteorologista Mamedes Luiz Melo. 

Cratera no Itapoã

Uma cratera se abriu no meio de uma via no Itapoã, na Avenida do Murão, no bairro Fazendinha, à tarde. Um carro entrou parcialmente na cratera e quase foi engolido pelo buraco. Segundo o Corpo de Bombeiros (CBM-DF), uma equipe da corporação esteve no local e isolou o espaço. A Defesa Civil foi acionada e ninguém ficou ferido.

Alguns motoristas precisaram amarrar carros, motos e ônibus para impedir que os veículos fossem levados pela água.

 

Vicente Pires

Moradores de um prédio em Vicente Pires, localizado na chácara 108, na esquina da Feira do Produtor, vêm sofrendo com a estrutura precária do local. E, com as chuvas dos últimos dias, os apartamentos estão alagados. A Associação dos Moradores de Vicente Pires (Amovipe) avalia ainda que o edifício está cedendo visivelmente, entortando e corre risco de cair.

Segundo os residentes, a estrutura cedeu a ponto de prender um portão, que precisou ser diminuído. Se chove, a água desce pelo fosso do elevador. E, nos últimos dias, apareceu uma grande brecha no telhado.

Gilberto Camargos, presidente da Associação, relata que há duas semanas a Amovipe e os moradores avisaram a Defesa Civil sobre a situação do prédio, mas a corporação não foi ao local. O administrador e chefe de gabinete de Vicente Pires colocou alguns meios-fios para tentar parar a chuva de entrar no prédio, mas a medida não foi suficiente.

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