A Justiça de Goiás manteve a prisão temporária de Wanderson Mota Protácio, 21 anos, caseiro acusado de matar, em 28 de novembro, a companheira grávida de quatro meses, a enteada de 2 anos e 9 meses e um vizinho de 73 anos. A manifestação por manter a prisão foi feita pela promotora de Justiça Melissa Sanchez Ita, do Ministério Público de Goiás (MPGO).
Além de manter a prisão temporária do caseiro, a Justiça negou o pedido de transferência de Wanderson para a unidade prisional de Corumbá, feita pela defesa do criminoso. O pedido teve manifestação desfavorável do MPGO, tendo em vista as modestas instalações do presídio da cidade.
Durante a audiência de custódia, realizada por videoconferência, Wanderson foi questionado sobre as condições da prisão e informou que não sofreu qualquer tipo de maus-tratos. Ele revelou, contudo, ter recebido ameaças de outros presos, embora esteja em cela separada.
Diante do exposto, e atendendo a um pedido do Ministério Público, será oficiado à Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) para que sejam garantidas as condições de segurança de Wanderson, mantendo a sua prisão em cela separada.
De acordo com informações do MPGO, a investigação policial ainda não foi remetida ao órgão.
Entenda
Wanderson Mota Protácio se entregou à polícia no último sábado (4/12), após seis dias de fuga por Alexânia, Abadiânia e Gameleira. Nas oitivas, o criminoso confessou ter matado a companheira grávida, a enteada e o vizinho, além de falar sobre outro crime cometido na adolescência, quando ainda residia no Maranhão. Wanderson também matou um taxista em Minas Gerais.
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