Caso Wanderson

Wanderson Mota matou tio de namorada:"Frio e dissimulado", diz polícia

Polícia define caseiro que assassinou namorada grávida, a enteada de 2 anos e 9 meses e um idoso de 75 anos como "frio e dissimulado"

Darcianne Diogo
postado em 04/12/2021 14:27 / atualizado em 04/12/2021 15:39
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Wanderson Mota Protácio, 21 anos, acusado de assassinar a namorada grávida de 4 meses, a enteada, de 2 anos e 9 meses, e um fazendeiro, de 73 anos, confessou, em depoimento prestado na manhã deste sábado (4/12), que matou um homem no Maranhão, quando tinha apenas 13 anos. O caseiro foi preso depois de se entregar à polícia.

O Correio apurou junto a fontes da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), que, durante o interrogatório, Wanderson contou que, aos 13 anos, namorava uma adolescente no Maranhão. Em determinada ocasião, a menor teria sido agredida pelo tio. Incomodado, o caseiro chamou a atenção do familiar e pediu para que ele parasse de bater na garota. 

Segundo a polícia, Wanderson relatou que o tio da adolescente pediu para ele ficar quieto, caso contrário o mataria. Wanderson, então, pegou uma faca e assassinou o rapaz. Depois do crime, ele fugiu para Goianápolis (GO), onde morava com parentes.

Frio e dissimulado, como a polícia o define, o caseiro também foi o responsável pela morte da namorada Raniere Aranha, 19, da filha dela, Geysa Aranha, de 2 anos e 9 meses, e de Roberto Clemente, 73. Durante cinco dias, as forças de segurança do estado se mobilizaram para capturar o criminoso.

Secretário de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), Rodney Miranda disse que Wanderson negou ter trocado tiros durante a fuga e confirmou ter ido à fazenda onde pediu emprego aos trabalhadores que cuidavam de uma estufa de pimentões, em Mocambinho. Ao perceber que fora reconhecido, ele fugiu.

Neste sábado (4/12), ele apareceu em outra fazenda e Cinda Mara Siqueira o convenceu a se entregar. "Todos os bens que estavam com ele foram apreendidos, inclusive um aparelho telefônico", explica o delegado-chefe da 3ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), Vander Coelho. "A apresentação dele só se deu devido ao cerco que a polícia montou, isso tem que ser destacado. Devido às ações envolvidas, ou ele faria isso, ou nós o capturaríamos", afirma o delegado.

 

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