A fazendeira Cinda Mara Siqueira contou em coletiva de imprensa, deste sábado (4/12) os momentos de medo que viveu ao lado de Wanderson Mota Protácio, 21 anos, acusado de matar três pessoas no último domingo (28/11) em Corumbá de Goiás. "Era em torno de 6h30 da manhã, meu esposo saiu para buscar leite em outra fazenda, quando ele (Wanderson) bateu na janela com o revólver, apontou a arma para mim e disse que ia me matar", narra.
A moradora revela que o foragido estava com o medo do cerco da polícia e de morrer. "Disse que estava com fome. Consegui manter a tranquilidade para não me exaltar e não demonstrar que estava com medo dele. Eu fui fria", pontua.
"Depois levei ele até a cozinha, estava com muita fome. Peguei uma camisa do meu marido e o entreguei. O tempo todo ele estava com a arma na mão. Depois ele disse que ia embora porque a polícia ia chegar e prendê-lo. Nesse momento eu até tentei ligar pelo meu telefone para a polícia, mas ele estava muito próximo de mim", conta Cinda.
A moradora revela que salientou para Wanderson que era o momento dele se entregar. "Ele queria ser levado para Corumbá de Goiás, mas meu marido disse que não, que estávamos em Gameleira e que o levaríamos para lá. Ele entregou a arma e fomos", explica.
"Naquele momento que ele (Wanderson) estava aqui eu sentia a prensença de Deus. Eu sabia que era Ele que estava me guardando. Foi Deus que me protegeu", reforça.
Selfie
Cinda também explicou a polêmica envolvendo uma selfie tirada por ela ao lado do criminoso. "O que estava acontecendo é que muitas pessoas passavam informações desencontradas. Aí eu disse para ele (Wanderson) se deixava eu tirar uma foto dele. Eu tive o discernimento de mandar a foto para o prefeito de Gameleira e ele enviar para algum policial. Foi aí que a polícia militar, que já estava muito próxima, chegou até ele", detalha.
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