Os crimes violentos letais intencionais (CVLIs) — que englobam as ocorrências de homicídio, latrocínio (roubo com morte) e lesões corporais seguidas de assassinato — apresentaram redução em novembro, na comparação com o verificado no mesmo período desde o ano 2000. Os dados, adiantados pelo Correio, constam no balanço da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) que será divulgado nesta sexta-feira (3/12).
A quantidade de casos desse tipo contabilizada pela pasta no mês passado foi igual a 20 — ante 36, em outubro. No entanto, o indicador apresenta trajetória descendente nesse período desde 2016. Em relação aos casos de homicídio, houve 19 vítimas em novembro, contra 33 nos mês anterior. O indicador referente aos assassinatos registra queda em novembro há cinco anos.
No acumulado de janeiro a novembro, a capital federal teve 313 casos de CVLIs. Em 2020, foram 378 notificações (17,1% a mais). Em relação aos homicídios, os números caíram 16,7% — de 347, em 2020, para 289 neste ano. Em setembro, outubro e novembro deste ano, a quantidade de vítimas de assassinato e crimes contra a vida foi a menor para os respectivos meses dos últimos 22 anos.
Para o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo, a expectativa é de que o cenário permaneça. "Em 2020, tivemos a menor taxa de homicídios dos últimos 41 anos (desde o início da série histórica, em 1980) e nos tornamos a unidade da Federação com maior percentual de redução desses casos no Brasil. Com o retorno progressivo das atividades sociais, estamos ajustando nosso trabalho para melhorar ainda mais os números do ano passado", destacou.
Crimes contra o patrimônio
Dos seis crimes contra o patrimônio monitorados, cinco registraram queda nos primeiros 11 meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2020. Ocorrências de furto de veículo foram as únicas a apresentar alta (1%) entre janeiro e novembro.
Os delitos considerados nesse grupo incluem: roubo em transporte coletivo, roubo a pedestre, roubos em residências, de veículo e em comércios, além de furto de carros. No entanto, o balanço da pasta não detalha os indicadores desse tipo de delito para o mês de novembro ano a ano.
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