por Mônica Andréa Blanco, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU-DF)
Em primeiro lugar, há que se investir na educação. Não só a educação nas escolas, com disciplinas específicas para comportamento e educação no trânsito, mas por meio de mídias, propagandas, divulgação. Em segundo lugar, apresentar um desenho urbano amigável, onde a geometria viária apresenta uma hierarquia de vias que correspondem às atividades ali existentes. A colocação de pontos de ônibus próximos a escolas e estabelecimentos geradores de emprego também contribui para a segurança dos transeuntes. E não se admite mais uma cidade sem ciclovias, sem o espaço reservado para essa prática que contribui para a saúde e a sustentabilidade. Mas o trânsito virou uma disputa de espaço. E cidades constituídas precisarão sofrer alterações físicas mínimas para melhorarem a segurança (nas ruas). Só que tudo tem de ser pensado de forma macro, como um todo e ao mesmo tempo.