O presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD), incluiu na pauta da próxima sessão conjunta, na quarta-feira, o veto imposto pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao projeto que obriga os planos de saúde a custearem a quimioterapia oral, que o paciente de câncer pode tomar em casa. A proposta não representa aumento de gastos públicos, como apontou Bolsonaro, porque envolve apenas uma relação provada entre o usuário e a operadora do plano. Trata-se de um benefício imenso para quem está em tratamento: poder tomar a medicação em casa. Além do conforto e do aconchego, é uma medida importante para a redução das infecções hospitalares, especialmente nesses tempos de pandemia.
Corpo a corpo
Autor do projeto, o senador José Antônio Reguffe (Podemos-DF) está ligando para cada parlamentar pedindo apoio para a derrubada do veto. Ele conta com a ajuda, nas redes sociais, de associações que defendem pacientes com câncer.
Advogadas assumem
o poder nos estados
Na primeira eleição com paridade entre homens e mulheres nas chapas em disputa, a OAB de São Paulo elegeu a primeira presidente na história. A criminalista Patrícia Vanzolini (foto) derrotou o candidato à reeleição Caio Augusto Silva dos Santos. Nos últimos três anos, todas as seccionais estiveram sob o comando de homens. Dessa vez, cinco candidatas foram vitoriosas, até agora. Na Bahia, Daniela Borges se elegeu. No Paraná, ganhou Marilena Indira Winter, e, em Santa Catarina, Cláudia da Silva Prudêncio. Na disputa em Mato Grosso, ontem, a advogada Gisela Cardoso se elegeu. Ainda faltam eleições em dois estados: Minas Gerais, hoje, e Roraima, na terça-feira. Mas só em Minas há uma candidatura feminina, da advogada Carla Silene Cardoso Lisboa Bernardo Gomes. No DF, só houve uma gestão feminina, de 2006 a 2009, sob a presidência de Estefânia Viveiros.
Mais de 60% do DF tomaram segunda dose
O DF ultrapassou a marca de 500 mil infectados com covid-19. Há registro de 517.608 casos, sendo 505.774 recuperados. Houve 11.026 mortes e, hoje, há 808 pacientes com a doença. A taxa de vacinados com a segunda dose é alta: passa de 60% da população.