A segunda edição da exposição virtual Brasília Museu Aberto, iniciada em 26 de outubro, na cúpula do Museu da República, se encerra na noite desta quinta-feira (25/11) com projeções, das 19h às 22h, no Panteão da Pátria. O evento reuniu um acervo de obras relevantes da arte brasileira em um cenário a céu aberto.
Ao longo do projeto, outras projeções mapeadas ocorreram na Casa do Cantador, em Ceilândia Sul, em 18 de novembro, e no Museu Histórico e Artístico de Planaltina, em 23 de novembro. Presente no evento, Gabriel Gondim, 64, é filho do fotógrafo João Gabriel Gondim, que teve suas artes expostas no evento.
Emocionado e orgulhoso, o servidor público comentou sobre a sensação de ver as obras do pai imortalizadas. “É um orgulho e um reconhecimento imenso. Ele morreu há 27 anos e esse reconhecimento, com certeza, era um dos sonhos dele”, comenta.
A curadora da mostra, Danielle Athayde, destacou que a segunda edição do projeto foi muito positiva, e a previsão é que, em 2022, a exposição continue em outras regiões do DF. “A ideia do museu aberto é valorizar os monumentos da nossa capital, e no ano que vem queremos ampliar isso”, diz.
Segundo ela, o projeto visou trazer o sentimento de pertencimento à população, com a união histórica de obras relevantes de Brasília, contando com um acervo cultural de 60 anos. Além disso, a curadora garante que a iniciativa das exposições a céu aberto nos monumentos da capital era uma forma de homenagear grandes personagens do Distrito Federal, como aconteceu na Casa do Contador, em Ceilândia, local projetado por Oscar Niemeyer.
Saiba Mais
A exposição
O trabalho é fruto da exposição original “Brasília-Da Utopia à Capital”, apresentada em 12 países e que agora se adaptou a um novo formato, mas sem perder a importância e reunindo um acervo que representa o que há de obras recentes na história da arte brasileira.
São documentos e fotos históricas e atuais, obras de artistas plásticos que viveram essa grande epopeia, que foi a construção da capital no planalto central, e de artistas contemporâneos, que representam o pensamento modernista de uma época em que Brasília se tornou um marco, com projeto urbanístico único criado por Lúcio Costa e as linhas curvas que fizeram o arquiteto Oscar Niemeyer despontar para o mundo.
Todo o conteúdo desta 2ª edição está disponível no site da mostra www.brasiliamuseuaberto.com.br, no Instagram @brasiliamuseuaberto e também no Facebook Brasília - da Utopia à Capital.
*Estagiário sob a supervisão de Adson Boaventura