Dois criminosos foram presos pelos investigadores da 31ª Delegacia de Polícia depois de aterrorizarem moradores de Planaltina. Isaías da Silva Pinheiro e Maurício Cardozo de Sousa, de 19 e 27 anos, são suspeitos de roubar, ao menos, sete pessoas em pouco mais de 16 horas. Com violência e armados, a dupla atirou contra duas pessoas, sendo que uma delas levou um tiro no ombro. Vídeo obtido em primeira mão pelo Correio mostra o momento do crime. Veja abaixo:
Os policiais receberam a informação sobre uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte) contra um homem. Segundo depoimento do rapaz, que trabalha como motorista de transporte por aplicativo, por volta das 5h18 desta quarta-feira (24/11), ele estava com o carro estacionado em frente à casa, quando foi surpreendido por um criminoso. As imagens do circuito interno de segurança registraram o crime. No vídeo, é possível ver quando o motorista é abordado e foge em seguida no carro, mesmo ferido com um tiro.
O assaltante chegou com outro homem em um Corsa. Ele desceu do veículo e efetuou três disparos contra o trabalhador. Um dos tiros acertou as costas do motorista, que precisou ser encaminhado ao hospital e passa bem.
Ao saberem da informação, os policiais civis deram início às diligências e conseguiram localizar e prender a dupla. Após a prisão, os agentes constataram que ele cometeram uma série de roubos desde a tarde do dia anterior. Em um dos assaltos, o suspeito atirou contra um homem que estava indo em direção à parada de ônibus, mas projétil não acertou a vítima. O disparo foi motivado porque a vítima resistiu a entregar o celular.
Uma outra pessoa também ficou ferida pelos assaltantes quando saía de casa para trabalhar, por volta das 5h15 desta quarta-feira. No meio da rua, o homem foi surpreendido e levou duas coronhadas na cabeça.
Prisão
Com os criminosos, os policiais localizaram drogas, a arma utilizada no crime e recuperaram os celulares roubados. Até o momento, sete pessoas foram identificadas e reconheceram os autores na delegacia. Contudo, os investigadores acreditam que podem haver mais vítimas.