O secretário de Economia do Distrito Federal, André Clemente, admitiu que há a possibilidade de deixar o comando da pasta. Durante coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (24/11), ele afirmou que, por enquanto, prefere não fazer anúncios. "Há algumas coisas acontecendo, algumas possibilidades de prestar os meus serviços em outro local, mas é uma coisa que ainda está em discussão. Prefiro não anunciar ainda, depende de alguns acontecimentos", declarou.
O comentário foi realizado durante e após o evento de apresentação do Pró-Economia 2 e do Programa de Incentivo à Regularização Fiscal (Refis) 2021. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), elogiou o pacote e disse que a única coisa que o entristecia era o "tom de despedida" utilizado por Clemente.
"Do pacote e da fala do André, a única coisa que me entristece é que eu senti um tom de despedida. Eu espero que ele tenha bastante consciência que ele vai deixar muita gente aqui com muita saudade e vai deixar o empresariado também com muita saudade", afirmou. Apesar disso, Ibaneis considerou que a saída de Clemente é o "caminho que tem que ser adotado".
Clemente está à frente da pasta de Economia desde o início da atual gestão do GDF. A expectativa é que ele concorra à Câmara dos Deputados em 2022, porém, não há uma confirmação por parte do secretário sobre essa possibilidade.
Última saída
O último secretário que deixou o governo Ibaneis foi Osnei Okumoto, que ocupava o comando da Secretária de Saúde. Ele foi exonerado em agosto deste ano, em comum acordo com o governador. Depois dele, quem assumiu a pasta foi o general Manoel Pafiadache, que segue no cargo. Okumoto voltou para o comando da Fundação Hemocentro.