Quase 11 mil vidas interrompidas por complicações da covid-19. Ontem, no boletim informativo, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) informou que, agora, a capital federal chegou aos 10.999 mortos. Desde o dia 20 de novembro, forma mais cinco óbitos, sendo um registrado ontem. A pasta notificou, também, 136 novos diagnósticos positivos do vírus, o que resulta em mais de 517 mil infecções.
A média móvel de casos ficou em 155, com queda de mais de 5% ontem em comparação aos 14 dias anteriores. Já mediana de mortes ficou em 8,40, com alta de 23,5% no mesmo período. Em relação a taxa de transmissão, permanece estável, em 0,72. Dessa forma, cada grupo de 100 pessoas podem infectar outras 72. O número está abaixo de 1, média adotada pelos órgãos sanitários para controle da pandemia. Se está abaixo do índice, a situação é considerada sob controle. Ultrapassando a marca, a crise sanitária avança.
Reforço
O Vacinômetro de ontem à noite, divulgado pela Secretaria de Saúde, mostrou que o DF chegou a 4,3 milhões de doses aplicadas. Dessas, quase 74% da população com esquema vacinal completo — segunda dose ou dose única —, o que representa 1,9 milhões de pessoas com 12 anos ou mais. Mais de 2,2 milhões se vacinaram com a primeira dose (D1), o que totaliza 88,2%.
Ontem, 12,4 mil cidadãos foram imunizados com a segunda dose (D2), 1,3 mil com a D1, 5 mil com a dose de reforço (DR) e 59 com a dose adicional contra a covid-19. A terceira dose da vacina contra covid-19 começou a ser aplicada ontem em pessoas com 57 anos ou mais. Não foram registradas filas na procura.
Antes, a dose de reforço era apenas para profissionais da saúde e pessoas com mais de 60 anos, mas a faixa etária foi reduzida após anúncio do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, na semana passada. Além disso, a recomendação era de que a segunda dose tivesse sido tomada há pelo menos seis meses, o prazo foi reduzido e a vacina pode ser aplicada cinco meses após a última vacina.
Colaborou Renata Nagashima