Que tipo de iniciativa o Governo do DF adota para a qualificação
profissional dos brasilienses?
Lançamos, em meados de junho, o programa Renova DF, que começou abrindo mil vagas. Em setembro, finalizamos a primeira etapa, e dos mil alunos que participaram do curso, 800 concluíram e foram certificados. Abrimos uma nova etapa com mais mil alunos, que concluíram a formação em dezembro. A terceira etapa do Renova já foi lançada no Itapoã, com 250 vagas para a região administrativa, 250 para a Estrutural e 250 para o Riacho Fundo. Na última semana, lançamos mais 750 vagas no Guará e em Águas Claras, e abrimos um chamamento público para outros 1.500 alunos, que começam o curso em dezembro.
A expectativa é que o programa continue no próximo ano?
Entramos em dezembro com 4 mil alunos recuperando grande parte de todas as pracinhas do DF. O programa atua no desemprego, porque uma regra (para participar) é a pessoa estar desempregada. O aluno entra no curso e recebe o uniforme e o valor correspondente à passagem do mês. Quando atinge 80% de aproveitamento do mês, recebe uma bolsa com salário mínimo por ter participado. O curso chega a durar três meses, ou seja, são três meses em que as pessoas têm um salário. A expectativa é que a gente mantenha o programa durante todo o ano que vem, até porque é uma política pública de Estado, de inserção social, que independe de uma questão política. A iniciativa traz dignidade e expectativa de vida para as pessoas.
Em sua avaliação, o Renova-DF consegue resolver o problema de falta de oportunidade na qualificação do DF?
Com certeza. O que aproxima o cidadão desempregado à vaga de emprego é a experiência e a qualificação profissional. Com todo esse pacote de cursos de qualificação, o aluno terá mais oportunidade. A gente traz também a questão da respeitabilidade e da confiança, do empresário que está contratando pessoas, pois sabe da qualidade do curso do Renova-DF. Além de ajudar a construir a cidade, o aluno passa por um sentimento de pertencimento aos equipamentos que ele restaurou.