A inflação de outubro no Distrito Federal chegou a 1,25%. O percentual é o maior para o mês desde 2002, quando o índice chegou a 1,82% na capital federal. Os dados são medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em outubro do ano passado, a inflação estava em 1,02%. Na variação acumulada do ano, o DF contabiliza 9,30% de aumento da inflação. O IPCA indica o aumento dos preços dos produtos e serviços vendidos na capital. Em 2021, dos nove produtos pesquisados, oito apresentaram aumento. O maior impacto no índice final foi do meio de transportes. Passagem aérea, transporte por aplicativo e óleo diesel foram os que mais tiveram alta nos preços em outubro comparado com o mês anterior. A variação de cada um foi de 41,76%; 4,81%; e 4,05%, respectivamente. A gasolina teve alta de 2,67%, mas a alta acumulada do ano é de 46,54%.
De acordo com o IBGE, os alimentos e bebidas registraram, em geral, um aumento mensal de 1,74%. Entre os tubérculos, raízes e legumes (19,41%), tomate (30,48%), batata-inglesa (10,70%) e cenoura (5,58%) tiveram as maiores altas. Outras altas que ganharam destaque foram: couve-flor (12,03%), melão (10,63%), açúcar refinado (9,26%) e picanha (6,00%). No lado das quedas, os destaques individuais foram: manga (-7,39%), refrigerante e água mineral (-4,18%) e pão de forma (-3,33%).
IPCA
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de setembro e 28 de outubro de 2021 (referência) com os preços vigentes entre 28 de agosto e 28 de setembro de 2021 (base). O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.