Sem máscara só em 2022

Desobrigação do item será possível com, pelo menos, 70% da população com ciclo vacinal completo, diz Ibaneis

O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ontem que voltará a avaliar a possibilidade de acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados somente quando, pelo menos, 70% da população do DF estiver com o ciclo vacinal completo. "Por hora, não tem previsão. A vacinação precisa avançar um pouco mais para que a gente tenha um nível de segurança maior no que se diz respeito à não transmissão do vírus", disse, durante inauguração de trecho da DF-140, em São Sebastião.

Desde a última quarta-feira, os moradores do Distrito Federal foram liberados de utilizar máscaras faciais em espaços abertos. Na semana passada, Ibaneis confirmou ao Correio que a discussão sobre a retirada do acessório de proteção em locais fechados deve avançar internamente no governo ainda em dezembro deste ano, mas a medida deve ficar para 2022.

Segundo informações do vacinômetro, divulgado ontem pela Secretária de Saúde do DF (SES-DF), a capital federal conta com 2.260.339 moradores que já tomaram a primeira dose (D1) das vacinas, o equivalente a 86,26% da população acima de 12 anos, que está apta a se imunizar contra a covid-19. Estão com o ciclo vacinal completo, com a D2 ou o imunizante de dose única (DU), 1.749.054 brasilienses, número que representa 54,17% do público vacinável. Quem tomou a D3 soma 150.505 — 5,83% dos moradores acima de 12 anos.

Termômetros

O Decreto nº 42.525, que determinava a obrigatoriedade da medição de temperatura antes de entrar em locais fechados, foi revogado pelo vice-governador, Paco Britto. O governador Ibaneis Rocha avaliou que a medida não prejudicará os brasilienses. "Esses termômetros têm se mostrado bastante inúteis ao longo do tempo e dificultado muito a vida, em especial, a de pequenos comerciantes que têm que colocar esses aparelhos em todas as entradas de estabelecimentos. Foi uma medida estudada, e não terá prejuízo à população", destacou o chefe do Executivo local.

A medida foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) de ontem e passou a valer imediatamente. A aferição da temperatura foi adotada a fim de evitar a disseminação da covid-19. Caso a pessoa estivesse com mais de 37,8ºC, ela era proibida de entrar nos estabelecimentos.

De acordo com a publicação, não será mais necessário medir a temperatura de colaboradores e trabalhadores de empresas, nas entradas das lojas ou qualquer ambiente autorizado a funcionar. A aferição também não é mais necessária em templos e igrejas, locais de treinamento e competição, e em eventos cívicos, corporativos ou gastronômicos. A desobrigação vale, também, para feiras e exposições culturais, shows, festivais e afins.

Quase 11 mil mortes

Desde o início da pandemia da covid-19, o Distrito Federal acumula 10.920 vítimas da doença — nove óbitos foram registrados ontem. Com mais 318 casos em 24 horas, a capital soma 515.957 infecções, das quais 503.354 (97,6%) são pessoas consideradas recuperadas.

Desde este fim de semana, a Secretaria de Saúde do DF passou a divulgar apenas os boletins epidemiológicos — que trazem as informações de óbitos e casos em 24 horas — dos dias úteis. Com a medida da pasta, não será mais possível calcular as médias móveis da doença, já que os cálculos são feitos com os valores do dia e dos seis anteriores.

Os números, refeitos diariamente, ajudam a visualizar a evolução da pandemia, porque corrigem eventuais atrasos nas notificações. A taxa de transmissão da covid-19, que mede a reprodução da doença, está em 0,72 nesta segunda-feira (8/11) — cada 100 pacientes infectados podem contaminar outros 72.

Das mortes notificadas, uma ocorreu ontem — um homem acima de 80 anos, morador de Ceilândia e imunossuprimido. O restante das vítimas faleceu entre 21 de agosto e esse domingo (7/11). Apenas um paciente não sofria de nenhuma comorbidade.

Cardiopatia acometia cinco pessoas, e distúrbios metabólicos, uma. Uma vítima era obesa, e duas apresentavam nefropatia. Além do óbito do dia, um paciente tinha imunossupressão.

Mudança

A decisão de não mais divulgar os dados da pandemia aos fins de semana e feriados, segundo comunicado emitido pela Secretaria de Saúde, se baseia na queda de casos e óbitos registrados diariamente.

"A Secretaria de Saúde informa que os boletins de casos e óbitos por covid-19 serão publicados somente nos dias úteis, sem divulgação em finais de semana e feriados. Tal medida ocorre pela queda de captação dos dados em dias não úteis. Por esse motivo, os laboratórios particulares compilam as informações e as encaminham no dia útil seguinte", avisou a pasta.

DF se aproxima de 11 mil mortes

O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou ontem que voltará a avaliar a possibilidade de acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados somente quando, pelo menos, 70% da população do DF estiver com o ciclo vacinal completo. "Por hora, não tem previsão. A vacinação precisa avançar um pouco mais para que a gente tenha um nível de segurança maior no que se diz respeito à não transmissão do vírus", disse, durante inauguração de trecho da DF-140, em São Sebastião.

Desde a última quarta-feira, os moradores do Distrito Federal foram liberados de utilizar máscaras faciais em espaços abertos. Na semana passada, Ibaneis confirmou ao Correio que a discussão sobre a retirada do acessório de proteção em locais fechados deve avançar internamente no governo ainda em dezembro deste ano, mas a medida deve ficar para 2022.

Segundo o vacinômetro, da Secretária de Saúde do DF (SES-DF), a capital conta com 2.258.943 moradores com a primeira dose (D1) das vacinas, equivalente a 87,61% da população acima de 12 anos que está apta a se imunizar contra a covid-19. Estão com o ciclo vacinal completo, com a D2 1.675.301, e o imunizante de dose única (DU), 58.363 brasilienses, que representam 67,24% do público vacinável. Quem tomou a D3 soma 138.400 — 5,3% dos moradores acima de 12 anos da capital federal.

Termômetros

O Decreto nº 42.525, que determinava a obrigatoriedade da medição de temperatura antes de entrar em locais fechados, foi revogado pelo vice-governador, Paco Britto. O governador Ibaneis Rocha avaliou que a medida não prejudicará os brasilienses. "Esses termômetros têm se mostrado bastante inúteis ao longo do tempo e dificultado muito a vida, em especial, a de pequenos comerciantes que têm que colocar esses aparelhos em todas as entradas de estabelecimentos. Foi uma medida estudada, e não terá prejuízo à população", destacou o chefe do Executivo local.

A medida foi publicada no Diário Oficial do DF (DODF) de ontem e passou a valer imediatamente. A aferição da temperatura foi adotada a fim de evitar a disseminação da covid-19. Caso a pessoa estivesse com mais de 37,8ºC, ela era proibida de entrar nos estabelecimentos.

De acordo com a publicação, não será mais necessário medir a temperatura de colaboradores e trabalhadores de empresas, nas entradas das lojas ou qualquer ambiente autorizado a funcionar. A aferição também não é mais necessária em templos e igrejas, locais de treinamento e competição, e em eventos cívicos, corporativos ou gastronômicos. A desobrigação vale, também, para feiras e exposições culturais, shows, festivais e afins.

Quase 11 mil mortes

Desde o início da pandemia da covid-19, o Distrito Federal acumula 10.920 vítimas da doença — nove óbitos foram registrados ontem. Com mais 318 casos em 24 horas, a capital soma 515.957 infecções, das quais 503.354 (97,6%) são pessoas consideradas recuperadas.

Desde este fim de semana, a Secretaria de Saúde do DF passou a divulgar apenas os boletins epidemiológicos — que trazem as informações de óbitos e casos em 24 horas — dos dias úteis. Com a medida da pasta, não será mais possível calcular as médias móveis da doença, já que os cálculos são feitos com os valores do dia e dos seis anteriores.

Os números, refeitos diariamente, ajudam a visualizar a evolução da pandemia, porque corrigem eventuais atrasos nas notificações. A taxa de transmissão da covid-19, que mede a reprodução da doença, está em 0,72 nesta segunda-feira (8/11) — cada 100 pacientes infectados podem contaminar outros 72.

Das mortes notificadas, uma ocorreu ontem — um homem acima de 80 anos, morador de Ceilândia e imunossuprimido. O restante das vítimas faleceu entre 21 de agosto e esse domingo (7/11). Apenas um paciente não sofria de nenhuma comorbidade.

Cardiopatia acometia cinco pessoas, e distúrbios metabólicos, uma. Uma vítima era obesa, e duas apresentavam nefropatia. Além do óbito do dia, um paciente tinha imunossupressão.

Mudança

A decisão de não mais divulgar os dados da pandemia aos fins de semana e feriados, segundo comunicado emitido pela Secretaria de Saúde, se baseia na queda de casos e óbitos registrados diariamente.

"A Secretaria de Saúde informa que os boletins de casos e óbitos por covid-19 serão publicados somente nos dias úteis, sem divulgação em finais de semana e feriados. Tal medida ocorre pela queda de captação dos dados em dias não úteis. Por esse motivo, os laboratórios particulares compilam as informações e as encaminham no dia útil seguinte", avisou a pasta.