Às 11h15 deste domingo (7/11) amigos, familiares e até fãs da cantora Marília Mendonça que acompanharam as notícias do acidente que ocorreu na cidade de Caratinga, em Minas Gerais, na última sexta-feira (5/11), caminharam junto ao carro que levava o corpo do comandante Geraldo Medeiros Júnior, 56 anos. A caminhada seguiu com amigos tocando violão e cantando músicas de despedida. Às 11h30 o corpo foi sepultado.
Ao Correio, durante o trajeto, seu irmão, Welber de Medeiros, contou que o plano da família era realizar o velório, em seguida a cremação e depois levar as cinzas de Geraldo para a cidade de Floriano, no Piauí, assim como feito com seu pai que faleceu há três anos. No entanto, devido a problemas burocráticos, não foi possível realizar o desejo da mãe e então o piloto foi enterrado no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul, em Brasília.
“Meu irmão era um homem muito bom, nos últimos anos não convivemos diariamente pois eu moro no Piauí mas para tudo o que precisasse eu sabia que podia contar com ele. Se tem uma palavra que pode definir o Júnior é prontidão, estava sempre apostos a ajudar e a servir. Até na pandemia ele trabalho levando pessoas doentes e remédios pelo Brasil. Ele vai fazer muita falta à todos”, lamenta.
O tio de Geraldo, irmão de seu pai, Augusto Medeiros, que mora em Fortaleza, fez questão de se despedir do sobrinho e contar um pouco sobre o homem amado e amoroso que foi o pai de Vitória, Laura, de 10 anos e João, de 3 anos. “Ele era um grande pai, um grande filho. Todos no Piauí estão arrasados. Mas aqui no enterro vemos o quanto ele foi amado,” enfatizou.
O corpo do comandante foi liberado do IML de Caratinga (MG) na manhã de sábado e chegou a Brasília de carro, junto ao corpo do copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37 anos, na manhã deste domingo. Os dois trabalhavam para a empresa PEC Táxi Aéreo e estavam no avião que transportava a cantora Marília Mendonça para um show que seria na última sexta-feira.