Uma cachorra foi perseguida, atropelada e morta por um motorista, em um condomínio no Park Way, na tarde de ontem. O responsável pelo animal, o mecânico Jairo Rodrigo de Oliveira, 43 anos, relata os momentos de dor que a família passou após a morte do animal de estimação. "Ela chegou para nós do nada, como um presente. Perdê-la dessa forma é uma covardia e um absurdo", lamenta.
Ao Correio, Jairo contou que saiu de casa para passear com Margô — como a cadela foi batizada —, por volta das 19h, como de costume. Na rua, o animal correu atrás de uma motocicleta e, logo após, uma caminhonete passou em alta velocidade e a atropelou. "Ele acelerou em ziguezague, atropelou e foi embora", disse. Câmeras de segurança do condomínio flagraram o momento em que a cadela foi atropelada.
O caso foi registrado como maus-tratos a animais na 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul. O dono exige justiça e espera que o culpado não saia impune. A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos dos Animais do DF, Lucile Álvares Alberto, explica que em casos como esse é necessário registrar um boletim de ocorrência. "A partir do momento que se começa a denunciar, evita-se que outros pratiquem os mesmos atos. Podemos educar, mostrando o que pode ou não ser feito", garante.
*Estagiária sob a supervisão de Juliana Oliveira