O primeiro dia de reabertura das piscinas da Água Mineral do Parque Nacional de Brasília foi tranquilo. Em aglomerações, quem foi ao local aproveitou para descansar. O espaço das piscinas estava fechado há um ano e oito meses devido a pandemia de covid-19 e reabriu com orientações à população. Os protocolos e cuidados incluem o uso de máscaras em ambientes fechados, como banheiros e posto médico; o respeito ao distanciamento social. O horário de funcionamento é das 6h às 17h, diariamente, com entrada liberada até as 16h.
Quem compareceu ontem, não vê a hora de voltar. É o caso da empresária Cláudia Roos Diehl, 40. Mesmo sendo brasiliense, ela não conhecia o parque. "Vi no jornal que estava reabrindo e pensei que valia a pena", conta. Moradora do Sudoeste, ela levou o filho, Lorenzo Diehl, 3. "É bom tirar ele de casa, ainda mais nessa pandemia. As crianças ficam tanto tempo presas, a gente procura alternativas para distraí-las", afirma. Encantada, ela planeja o retorno. "Lorenzo tá gostando muito. Vou voltar", garante
História
O Parque Nacional de Brasília surgiu com intuito de proteger os rios fornecedores de água potável à capital federal e de conservar a vegetação. Criado em 29 de novembro de 1961, o parque possui uma área de 42.389,01 hectares e tem como objetivo a preservação de ecossistemas naturais, possibilitar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico.
As piscinas nasceram dos afloramentos do lençol freático e das minas d’água surgidos durante a construção de Brasília. Além disso, o parque dispõe de duas trilhas: a da Capivara – trilha para caminhada, indicada para crianças (sempre acompanhadas por um responsável) e com duração aproximada de 20 minutos; e a Cristal Água – para prática de caminhada e de mountain bike, com duração de 1h a 3h40 (caminhada) e de 20 minutos a 1h30 (bicicleta), conforme percurso escolhido.
A vegetação é composta por: mata de galeria pantanosa, mata de galeria não pantanosa, vereda, cerrado sensu stricto, cerradão, mata seca, campo sujo, campo limpo, campo rupestre, campo úmido e campo de murundus. A fauna é composta por espécies raras ou ameaçadas de extinção, tais como: lobo-guará, tatu-canastra, tamanduá-bandeira, jaguatirica, macaco-prego e ouriço-caixeiro.
Sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o espaço, anteriormente, funcionava a partir das 8h. A abertura mais cedo atende a uma antiga reivindicação dos visitantes. A quantidade de público permitida por dia é de 1,5 mil pessoas — 75% do total. A meia-entrada custa R$ 16, sendo gratuita para idosos e crianças de até 12 anos. O acesso é Via Epia BR-040 – Setor Militar Urbano.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.
Serviço
Funcionamento: das 6h às 17h, a partir de segunda-feira
Entrada: R$ 16 (gratuita para idosos e crianças de até 12 anos incompletos)
Como chegar: Via Epia BR-040 – Setor Militar Urbano. O Parque Nacional de Brasília está situado a cerca de 10 km do centro de Brasília. O acesso ocorre pela Estrada Parque Indústria e Abastecimento – Via EPIA.