O Distrito Federal registrou pelo segundo dia seguido 12 mortes por complicações da covid-19. Dessas vítimas, duas eram de Goiás: de Valparaíso e Águas Lindas. Apenas uma morreu em casa, enquanto as demais faleceram em um hospital. Segundo a Secretaria de Saúde (SES), o DF alcançou 10.981 óbitos por complicações da doença.
Com mais 173 novos casos, o total de infectados chegou a mais de 516 mil. Desses, 504,7 mil se recuperaram. A taxa de transmissão da covid-19 segue a mesma dessa terça-feira: 0,7. Ou seja, cada 100 pessoas infectadas podem transmitir o novo coronavírus para outras 70. O número atual está abaixo da média, imposta como 1, determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Quanto maior o número, mais chances da pandemia piorar. Se for menor, a crise sanitária tende a amenizar.
A média móvel de casos ficou em 175,75, 11,2% maior do que há 14 dias. No mesmo período de comparação, o indicador de casos ficou em 10,75, alta em mais de 23%. A Secretaria de Saúde não divulga o Boletim Epidemiológico desde 6 de novembro.
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Em sábados, domingos e feriados, a pasta não divulga os números, pois considera que "tal medida ocorre pela queda de captação dos dados em dias não úteis. Por esse motivo, os laboratórios particulares compilam as informações e as encaminham no dia útil seguinte", explica a SES-DF.
Entre as 9,3 mil vítimas fatais da covid-19 que tinha comorbidade, 6,7 mil tinha cardiopatia (61,8% do total), 4,1 mil sofriam de distúrbios metabólicos (37,4%) e 1,7 mil eram obesos (15,6%). Outros 1,2 mil tinham pneumopatia (11%), 929 estavam com nefropatia (8,5%), 741 também eram imunossuprimidos (6,7%) e apenas 72 (0,7%) tinha doença hematológica. Outros 1,5 mil sem problema de saúde identificado representam 13,7%.
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