A volta das chuvas no Distrito Federal trouxe de volta o Projeto Guarda-Chuva Compartilhado, da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). A segunda edição do projeto foi lançada nesta quinta-feira (11/11), com objetivo de emprestar guarda-chuvas que foram esquecidos nos trens e nas estações.
Ao todo, a iniciativa conta com 125 guarda-chuvas que foram esquecidos nos trens e nas estações e não foram recolhidos no prazo de 180 dias. Pela norma do Metrô-DF esse é o período em que um objeto esquecido pode ficar armazenado no Posto Central de Objetos Achados e Perdidos (PCOAP), localizado na Estação Galeria dos Estados. Depois desse prazo, o objeto pode ser doado, reciclado ou direcionado para descarte ambientalmente correto.
Durante o tempo de funcionamento do projeto, os recipientes com os guarda-chuvas ficarão expostos em local visível em três estações: Terminal Ceilândia Centro, Samambaia e Galeria. A iniciativa é coordenada pela Gerência de Projetos Especiais do Metrô-DF e recebeu apoio da Fábrica Social, programa da Secretaria de Trabalho do Distrito Federal, que identificou os guarda-chuvas com a serigrafia das marcas do Metrô-DF e da Fábrica.
Para divulgação o projeto é acompanhado de campanhas educativas que serão exibidas nos monitores de TV dos trens e estações, no site e nas redes sociais. Com humor, a campanha é inspirada em uma cena do filme Dia Chuvoso (Betwenn Showers), protagonizado pelo personagem Carlitos, interpretado por Charlie Chaplin.
De acordo com a gerente de Projetos Especiais, Letícia Divina, o foco é chamar atenção para a necessidade de compartilhar o objeto. “Ou seja, usar e depois devolver nas estações para que outros passageiros também possam se beneficiar. Além disso, é importante alertar para que as pessoas busquem seus objetos perdidos no Metrô-DF”, pontua.
O projeto foi concebido a partir de uma ideia da agente da estação Maria de Lourdes Galvão, que, há mais de 20 anos, trabalha no PCOAP. Segundo ela, guarda-chuvas são um dos itens mais esquecidos nas estações e trens do Metrô. Acostumada a ver tantos objetos amontoados e sem destinação, ela deu a ideia de colocá-los à disposição da população para que vários usuários tenham a chance de compartilhá-los.
“Como o guarda-chuva é um objeto barato, as pessoas não voltavam para buscar e eu via muita gente esperando passar a chuva pra ir pra casa; então pensei em devolver ao usuário o que era dele. Nosso objetivo não é doar as coisas perdidas, mas devolvê-las. Essa foi a melhor forma de devolver, deixar disponível para que as pessoas usem”, conta Maria de Lourdes.
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