Sérgio Moro fez discurso de candidato na filiação ao Podemos e já apresentou uma plataforma de campanha. Começou justificando o sotaque caipira com a frase: "Alguns até dizem que não sou eloquente e não gostam da minha voz… Mas, se eventualmente eu não sou a melhor pessoa para discursar, posso assegurar que sou alguém em quem vocês podem confiar". A seguir lançou os principais pontos de sua campanha: combate à corrupção e ao crime organizado, fim da reeleição e do foro privilegiado, volta da prisão a partir de condenação em segunda instância, respeito às listas para nomeação no Ministério Público e a autonomia da Polícia Federal, com mandatos para diretores. Citou a criação de uma corte nacional anticorrupção. Falou em desemprego, fome, miséria, juros altos. Criticou a agressão a jornalistas, prometeu uma campanha sem ataques. Referiu-se à família brasileira, contra as drogas, respeito às diferenças, às pessoas com doenças raras ou deficientes, e a todas as crenças e religiões. Moro também defendeu escolas públicas de qualidade, com tecnologia e internet. No discurso, acenou para a valorização das Forças Armadas. E concluiu dizendo que jamais colocará os filhos acima de interesses públicos.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.