A comunidade da Paróquia São José, de Taguatinga Norte, perdeu, nesta terça-feira (9/11), o padre João Baptista, aos 92 anos. O religioso sofria de algumas doenças, como pressão alta e princípio de diabetes, e faleceu por volta das 11h45, de causas naturais, segundo verificação de óbito feita no Hospital Regional de Ceilândia, para onde o padre foi transferido.
O velório será feito após a chegada do corpo à Paróquia São José, por volta das 21h. Na quarta-feira (10/11), será realizada uma missa presidida pelo arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, na igreja, às 12h. Às 14h, o corpo segue pera sepultamento, no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul.
Nascido em Catalão (GO), o padre exercia o ministério desde novembro de 1954, quando foi ordenado sacerdote pelo arcebispo Dom Luz do Amaral Mousinho. Era Frei Agostiniano com formação em Franca (SP) e Ribeirão Preto (SP) e foi parte da Paróquia São José por 32 anos, além de ter passado pelas paróquias Santa Teresinha e São Sebastião, também em Taguatinga Norte, e Santa Rita de Cássia, na L2 Sul.
Pelas redes sociais, o perfil da paróquia homenageou o pároco. “Falar do senhor é sobretudo falar da presença de Deus, dedicação e muito amor doado aos rebanhos que Deus lhe confiou. Padre João, tenha a plena certeza de que todos nós cultivamos uma grande admiração pelo senhor”.
Nos comentários, fiéis e amigos lamentaram a perda do padre João Baptista. “Tão querido! Foi um grande evangelizador! Nossa comunidade chora a sua partida, mas sabemos que Padre João cumpriu a sua missão. Descanse em paz!”, comentou uma usuária.
“Gratidão pelos anos dedicados com humildade, carinho e amor à nossa querida Paróquia São José, que sua alma seja recebida sob a luz de Jesus e o Manto Sagrado de Nossa Senhora!”, escreveu outra seguidora.
Também pároco da igreja São José, Antônio Carlos de Araujo lamentou a morte do padre José Baptista e destacou a boa convivência ao longo dos nove anos em que atuaram juntos na congregação. “O padre João, embora não exercesse mais suas funções devido à saúde fragilizada, foi, realmente, um sinal marcante do amor misericordioso de Deus, tanto para o povo da paróquia, quanto para o povo de Brasília. Nos nove anos sob os meus cuidados, ele sempre deu demonstração serena de amor e de gratidão”, relembrou o religioso.
*Estagiário sob a supervisão de Adson Boaventura
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