A Justiça do Distrito Federal concedeu alvará de soltura para Marina Pereira da Costa, de 22 anos, indiciada e presa por homicídio doloso contra Amariah Noleto, de seis meses. A bebê morreu após ser deixada na creche onde a mulher é uma das proprietárias, na Vila Buritis de Planaltina. O crime aconteceu em 20 de outubro. A decisão foi assinada e deferida ontem pelo juiz Taciano Vogado Rodrigues Junior.
A acusada passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pelo Núcleo de Audiência de Custódia (NAC). Desde então, cumpria a pena na Penitenciária Feminina do DF, a Colmeia, no Gama.
Os advogados de defesa entraram com pedido para a revogação da prisão preventiva. O juiz concedeu a soltura de Marina, considerando que Marina não tem antecedentes criminais e é ré primária. Ela está proibida de ausentar-se de casa pelo prazo de oito dias sem comunicar o juízo previamente e comparecer ao juízo sempre quando for intimida.
O primeiro laudo referente ao exame de corpo delito de Amariah Noleto teve resultado inconclusivo. O motivo é a falta de resultados periciais complementares. Não há data para conclusão dos laudos restantes.
Amariah morreu enquanto estava em uma creche na Vila Buritis, em Planaltina. O local mantinha as atividades ilegalmente havia cerca de três anos e não tinha licença para funcionar, segundo a Secretaria de Educação do DF. O pai da criança, Valdemir Noleto, recebeu a notícia sobre a morte da filha quando foi buscá-la, no fim da tarde.
À época, uma das responsáveis pela instituição afirmou que Amaria havia engasgado. Porém, médicos do Hospital Regional de Planaltina (HRPl), onde ela foi atendida, descartaram essa causa e relataram que criança chegou morta à unidade de saúde. (DD)
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