Saiba como acompanhar crianças e adolescentes na internet
Deve-se fiscalizar o horário de uso das redes,
inclusive dos conteúdos acessados. Fique atento,
pois nem sempre os filtros de segurança podem
blindar alguns sites para adultos;
Converse francamente com eles, adaptando o discurso à faixa etária. Explique que ninguém pode tocar ou pedir para ver as partes íntimas de crianças e adolescentes nem vê-los sem roupa, a não ser a mãe, o pai ou o responsável — ou desde que tenham autorização deles;
Preste atenção a mudanças de comportamento.
Não é adequado, por exemplo, que uma criança peça
para beijar a boca de outra ou para ficar nua com outro adulto. Os responsáveis têm de ficar atentos à sexualização fora da faixa etária;
É importante estar presente nas escolas, creches e instituições em geral para observar quem são os cuidadores e se os adultos têm comportamento suspeito. Retirar crianças ou adolescentes do convívio dos outros para levar ao banheiro, mesmo tendo idade para ficarem sozinhos, não é adequado. O mesmo vale para quem demonstra predileção especial ou exagerada, fazendo convite para passar mais tempo ou pedindo fotos e vídeos pessoais;
Observe se as crianças ou adolescentes precisam, de fato, ter um telefone celular com aplicativos de troca de mensagens. Caso a família considere uma necessidade, deve acompanhar, com a frequência adequada para cada faixa etária, o conteúdo enviado e recebido.
Fonte: Raquel Manzini, psicóloga clínica
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