PARK WAY

Cadela é perseguida, atropelada e morta em condomínio no DF

Segundo dono, o motorista acelerou o carro ao ver o animal. Veja o vídeo

Karolini Bandeira*
postado em 03/11/2021 12:47 / atualizado em 03/11/2021 12:50
 (crédito: Reprodução)
(crédito: Reprodução)

Uma cadela foi perseguida, atropelada e morta por motorista no Distrito Federal nesta terça-feira (2/11). O dono, Jairo Rodrigo de Oliveira, passeava com o animal dentro do próprio condomínio no Park Way quando uma caminhonete acelerou e passou por cima de Margô, como era chamada.

Ao Correio, Jairo contou que saiu de casa para passear com a cachorra por volta das 19h, como de costume. Na rua, Margô correu atrás de uma motocicleta e, logo após, uma caminhonete passou em alta velocidade e a atropelou. O dono, que via tudo de longe, afirmou que o motorista acelerou o veículo ao ver o animal na pista.

"Ele acelerou em ziguezague, atropelou e foi embora", disse. Ainda de acordo com Jairo, ele chegou a sinalizar para o motorista com acenos e gritos, mas foi ignorado. Câmeras de segurança do condomínio flagraram o momento em que a cadela é atropelada:

O caso foi registrado como maus-tratos a animais na 21ª Delegacia de Polícia, em Taguatinga Sul, e o motorista foi identificado nesta quarta-feira (3/11). Jairo aguarda a confirmação da polícia, mas já se sabe que o homem não é residente no condomínio e havia ido comprar uma barraca de um morador. O dono exige justiça e espera que o culpado não saia impune.

“Era da família”

Cadela estava com a família desde filhote
Cadela estava com a família desde filhote (foto: Arquivo Pessoal)


Margô tinha oito meses e estava com a família há sete. O dono conta que a cadelinha “apareceu de repente” na casa dele ainda bem pequena. O mecânico ainda divulgou fotos do animal atrás de um possível dono. "Como ninguém apareceu, acabei ficando com ela."

A cachorra acabou “virando da família”, segundo o dono. “Ela dormia na cama comigo e com a minha mulher”, lembra. O sentimento que fica para a família, claro, é de tristeza: “Minha esposa está muito mal. Estamos arrasados. Está sendo difícil.”

 

*Estagiária sob supervisão de Roberto Fonseca

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