A liberação do uso de máscaras em locais abertos, a partir desta quarta-feira (3/11), ainda não é consenso entre os moradores do Distrito Federal. Para alguns, passados quase dois anos do início da pandemia, a liberação já deveria ter ocorrido, mas outros temem um aumento do número de casos de covid-19.
A equipe de reportagem do Correio percorreu a Avenida Alagados de Santa Maria e, apesar da não obrigatoriedade, os moradores que aguardavam nas paradas de ônibus entre 6h20 e 7h não deixaram de usar o item.
Meire de Oliveira Coimbra, 51 anos, babá e moradora do Novo Gama, utiliza o BRT diariamente para chegar ao serviço e não se sente segura com a liberação. "Não acho certo liberar agora. Ainda tem muita pandemia pela frente. Mesmo vacinada com as duas doses, eu não vou deixar de usar a máscara", destaca.
Gerente de recursos humanos, Jéssica de Oliveira Santos, 34, moradora de Santa Maria, avalia que já estava no momento. "São quase dois anos de pandemia, e, com o avanço da vacinação, dá para se sentir mais segura", avalia. Jéssica, contudo, faz uma ressalva: "em locais abertos, agora em locais fechados, como dentro do ônibus, por exemplo, é sem condições de liberar o uso de máscara."
Embate
Para Diego Lima, 33 anos, gerente de restaurante e morador de Santa Maria, a imunização trouxe segurança ao brasiliense. "Concordo com a medida. Sempre saio e me sinto seguro. Poderia liberar inclusive em locais fechados", afirma.
Entenda as regras
Não é obrigatório:
» Ambientes e locais abertos como parques, bosques, calçadas e clubes
Continua obrigatório:
» Espaços públicos fechados
» Transporte público coletivo
» Estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços
» Áreas de uso comum dos condomínios residenciais e comerciais como elevadores e corredores entre os blocos e prédios
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