ECONOMIA

Finados: venda de flores no DF neste ano deve crescer 30%, prevê sindicato

Feriado do dia 2 de Novembro promete movimentar floriculturas do Distrito Federal, e lojistas esperam cenário melhor do que o de 2020

Presentes tanto nas comemorações quanto nas despedidas, as flores são elementos frequentes no Dia de Finados. Contrastando com o cenário cinzento e lúgubre comum do feriado no Distrito Federal, as plantas colorem o concreto das lápides e se traduzem em homenagens aos que não estão mais aqui. Às vésperas da data, a expectativa do setor ornamental é de leve melhora em relação às vendas do ano passado.

O Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas do Distrito Federal (Sindigêneros) prevê aumento nas vendas do segmento de até 30% em comparação a 2020, quando o movimento ficou aquém do aguardado, devido às restrições de segurança contra a covid-19. "Muitas lojas de quadras e das regiões administrativas estarão fechadas no feriado, porque a concentração de vendas acontece em atacadões e nos próprios cemitérios", observa Francisco Carlos Carvalho, presidente do Sindigêneros.

Danúbia Souto Damasceno é proprietária da floricultura DFlores, que tem unidades nos cemitérios de Sobradinho e Planaltina e nas quadras comerciais das duas cidades. A expectativa da empresária é de chegar próximo ao faturamento de antes da pandemia. "Acho que vamos vender 70% do arrecadado em 2019. O movimento já está melhor do que o do ano passado, quando a circulação no cemitério estava limitada. Por enquanto, tem havido poucas vendas, e vai começar a melhorar a partir de sábado (hoje). Quem compra antes do feriado de Finados é quem não vai poder visitar no dia mesmo", aponta Danúbia

A empresária destaca que a maior procura é por produtos mais simples. "É um movimento diferenciado. As pessoas não costumam estar preparadas para os momentos de perda e acabam sendo pegas desprevenidas. O crisântemo costuma ser a flor mais comprada não por ser especificamente voltada para Finados, mas por ser mais em conta, então acaba sendo a mais procurada", observa. Outras flores comuns para a data são as margaridas e as rosas.

Perspectiva

Comerciantes do Mercado das Flores, na Asa Sul, relataram ao Correio que o cenário deste ano deve ser positivo em comparação ao movimento de 2020, um dos piores dos últimos anos. O estabelecimento, que fica em frente ao Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, reúne 15 floriculturas, cujo trabalho não é exclusivamente voltado para momentos fúnebres. Cristiane Cavalcanti tem uma loja no local há três anos e acredita que as vendas devem crescer. "Sempre temos uma expectativa positiva. Muitos têm a visão de que só vendemos produtos para cemitérios, e não é verdade. Queremos deixar claro que temos mercadorias para o dia a dia, para presentear e para outras datas comemorativas. Trabalhamos com buquês e arranjos também", divulga a comerciante, que é presidente da associação dos vendedores do Mercado das Flores.

Com ponto no local há mais de 20 anos, Edileusa Borges afirma que ela e os demais lojistas estão se preparando para uma alta na procura pelos arranjos. "Estamos receosos de adquirir muitos produtos por conta da pandemia. As vendas do ano passado foram péssimas, tivemos prejuízo. Estamos tentando alavancar o cenário, mas não está fácil para nós", confessa Edileusa, destacando que o ponto alto do movimento deve ser na segunda e na terça-feira.

A lojista observa que, por enquanto, o movimento, dias antes da data, está igual ao mesmo período do ano passado. "Mas temos muita esperança e estamos preparados, compramos os produtos para abastecer o estoque", conta Edileusa. Ela afirma que as mercadorias mais procuradas são os vasos e unidades de rosas e margaridas. A comerciante aponta que, embora as coroas de flores sejam representativas do Dia de Finados, o consumidor costuma priorizar itens mais em conta.

Pedras

As flores não são as únicas protagonistas do Dia de Finados. O comércio fúnebre também envolve serviços como inscrição de mensagens em placas de granito e impressão de fotos em porcelana. A trilha sonora do trabalho do letrista Nivaldo de Souza é marcada pelo som dos instrumentos de gravação das palavras em contato com a pedra. O tique-tique do ofício do homem, que trabalha no cemitério da Asa Sul há 15 anos, embala a missão de registrar a última homenagem para quem partiu. "Em média, a inscrição no granito leva um dia, a depender do tamanho da mensagem e da pedra", conta Nivaldo.

E é justamente pela engenhosidade do serviço prestado pelo letrista que a proprietária da banca onde o homem trabalha, Norma Lúcia, acredita que a procura será maior depois do Dia de Finados, uma vez que não há mais tempo hábil para aceitar encomendas a fim de entregar na data. "Ano passado, foi o pior ano em termos de movimento e, por enquanto, ainda não está muito melhor. Mas o cenário deve mudar depois do feriado", espera a comerciante. Norma Lúcia conta que os produtos mais procurados pelos clientes são as impressões de fotos do falecido em peças de porcelana.

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - Cemitério de Taguatinga, preparativos para Finados. Floriculturas acreditam que as vendas melhorem na véspera do feriado
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Família de corujas faz minho dentro de túmulo.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Família de corujas faz minho dentro de túmulo.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Norma Lucia, confecciona fotos para colocar nas lapídes.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - Norma Lúcia oferece gravação de fotografias em porcelana
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Norma Lucia, confecciona fotos para colocar nas lapídes.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Nivaldo de Souza, letrista escreve da lapídes de mármore.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Nivaldo de Souza, letrista escreve da lapídes de mármore.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono.
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Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - Campo da Esperança em Taguatinga: preparação
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Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Cr�©dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemit�©rio Campo da Esperan�§a em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono.
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Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Cr�©dito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemit�©rio Campo da Esperan�§a em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Raimundo Marques, pinta o t�ºmulo da fam�­lia.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Raimundo Marques, pinta o túmulo da família.
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Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Raimundo Marques, pinta o túmulo da família.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Raimundo Marques, pinta o túmulo da família.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Jardineiro Ronie Von trabalha com limpeza de túmulos.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Senhora Maria da Cunha contratou os serviços do jardineiro Ronie Von para limpar o túmulo da família.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Senhora Maria da Cunha contratou os serviços do jardineiro Ronie Von para limpar o túmulo da família.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Senhora Maria da Cunha contratou os serviços do jardineiro Ronie Von para limpar o túmulo da família.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 2021-10-27 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Senhora Maria da Cunha contratou os serviços do jardineiro Ronie Von para limpar o túmulo da família.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Jardineiro Ronie Von trabalha com limpeza de túmulos.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. AntÎnia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. AntÎnia Ferreira (calça vinho) com Fátima Dantas (camisa azul) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Nivaldo de Souza, letrista escreve da lapídes de mármore.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Cemitério Campo da Esperança na Asa Sul. Norma Lucia, confecciona fotos para colocar nas lapídes.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono. Antônia Ferreira (calça vinho) e familiares arrumam o túmulo da família
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 27/10/2021 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga, preparativos para o dia dos finados. Descaso e abandono.
Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press - 2021-10-27 Crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF Comércio preparativos para o dia dos finados. Floristas do Mercado das Flores na Asa Sul. Edileusa Borges, vende arranjos e flores no Mercado das Flores.

Falta de cuidados incomoda

Lanternas quebradas, falta de pintura e mato alto. A cena é comum para quem frequenta os cemitérios do Distrito Federal. A reportagem esteve na unidade de Taguatinga e presenciou a falta de manutenção do local. O clima fúnebre fica mais acentuado com materiais quebrados e plantas mortas. As rachaduras em um dos jazigos era tamanha, que o buraco passou a abrigar um ninho de corujas, que fizeram morada debaixo da terra.

A família de Antonia Ferreira, 50 anos, tem um jazigo perpétuo no Cemitério de Taguatinga desde 2006. De dois em dois anos, a aposentada e os parentes se organizam para arrumar o túmulo, trocando o tapete de grama, pintando a lanterna e replantando as flores. "Se a gente não fizer, fica sem fazer", lamenta a moradora de Ceilândia. "Até a água a gente tem de trazer, nem isso eles oferecem", completou Fátima Dantas, também integrante da família.

Por fora

Maria da Cunha, 72, contratou um jardineiro para manter os túmulos da mãe e do marido bem cuidados. "Eles costumam ficar aqui pelo cemitério, sempre que venho, encontro", explica a aposentada. "Tem 10 anos que venho, sempre ao fim do ano, para limpar", continuou a moradora do Gama. Ronnie Von, 46, o jardineiro que presta serviço para Maria da Cunha, faz a manutenção completa dos túmulos. "O pessoal contrata, e eu faço limpeza, coloco as plantas, faço tudo", descreveu o trabalhador.

Segundo Ronnie, o cemitério não fornece nem mesmo água para o trabalho, e ele precisa, juntamente aos outros prestadores de serviço do local, contratar caminhões-pipa para abastecer os reservatórios de água, construídos pelos próprios trabalhadores.

Taxa

A empresa Campo da Esperança, responsável pelos cemitérios do DF, informou ao Correio, por meio de nota, que a manutenção dos túmulos é opcional. "O serviço de manutenção de jazigo oferecido pela concessionária é pago à parte e custa R$ 70,11 mensais. Com o plano anual, o desconto é de 10%. O serviço inclui conservação e manutenção da grama que recobre o jazigo, da placa de identificação e do castiçal; reposição de peças em caso de dano; e isenção de taxas de sepultamento, velório e exumação (no caso da reutilização do jazigo pela família)", esclareceu no texto.

A Campo da Esperança explicou que as sepulturas são propriedades particulares, portanto apenas os proprietários podem decidir contratar ou não os serviços opcionais oferecidos pela empresa. (AIM)

Quanto custa enfeitar o túmulo do ente querido

  • Vasos de crisântemo, margaridas e rosas: entre R$ 10 e R$ 35
  • Coroas de flores do campo ou orquídeas: de R$ 200 a R$ 800
  • Flores por unidade: entre R$ 5 e R$ 7. Impressão de fotos em porcelana: a partir de R$ 120
  • Inscrição de mensagem no granito: R$ 2,50 por letra

 

Visitação

Na terça-feira (2/11), os seis cemitérios do DF vão funcionar das 7h às 18h30. O atendimento ao público será das 7h30 às 18h. Velórios e sepultamentos ocorrerão normalmente no feriado.

 

Missas

A Arquidiocese de Brasília realizará missas presenciais nos seis cemitérios do DF, com capacidade limitada e aferição de temperatura na entrada das tendas. O controle será feito pela própria Arquidiocese.

  • Asa Sul, Gama, Planaltina, Sobradinho e Taguatinga: 8h, 9h30, 11h, 12h30, 14h, 15h30 e 17h;
  • Brazlândia: 8h, 11h, 14h e 17h.

Trânsito

A partir de hoje, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) fará o controle do tráfego nas vias próximas a quatro dos seis cemitérios do DF. As unidades de Brazlândia, Gama, Planaltina e Taguatinga vão receber o esquema especial.

  • Brazlândia: a via de acesso ao cemitério será sinalizada para impedir estacionamento irregular.
  • Gama: controle de tráfego e na travessia de pedestres na Via Contorno do Gama.
  • Planaltina: a via de acesso e o estacionamento em frente ao cemitério ficarão parcialmente fechados para os veículos, sendo permitido o acesso às viaturas e aos portadores de mobilidade reduzida.
  • Taguatinga: o estacionamento em frente ao cemitério servirá de área de embarque e desembarque. A circulação dos veículos no local ocorrerá em sentido único para facilitar a fluidez e, em razão disso, a via de acesso ao cemitério pelo Setor de Oficinas ficará parcialmente interditada.