Investigadores da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal (Cord/ PCDF) em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram a maior apreensão de drogas dos últimos três anos no DF. Nesta quarta-feira (27/10), os policiais interceptaram um caminhão com cerca de três toneladas de maconha, separadas em 148 fardos. O motorista foi preso em flagrante.
As drogas vinham em um caminhão de Foz do Iguaçu (PR), divisa com o Paraguai, com destino a região da Rajadinha, em Brazlândia. "Cada fardo pesa aproximadamente, 20kg. De Brazlândia, essa droga seria distribuída para outras cidades do DF", detalhou o delegado-titular da Cord, Rogério Rezende. A maconha foi avaliada em cerca de R$ 6 milhões.
Segundo o delegado, a polícia já tem a identificação de outras pessoas envolvidas no grupo criminosos voltado para o tráfico. "Há outros criminosos que financiam e estamos atrás para pedir as prisões", afirmou o investigador.
A policial rodoviária federal Mônica Peregrinne, que participou da operação, conta que o motorista que dirigia o caminhão com as drogas vestia um uniforme de sinalização para despistar a polícia. O homem foi abordado em Planaltina e tentou fugir. Preso, ele deve responder por tráfico de drogas.
Segunda apreensão em uma semana
Na quinta-feira (21/10), a PCDF, após uma investigação minuciosa de quase dois meses, policiais civis, rodoviários federais e membros do Ministério Público (MPDFT), prenderam três traficantes que traziam cerca de uma tonelada de maconha do Mato Grosso do Sul para o Distrito Federal. A droga apreendida gerou um prejuízo para o tráfico de aproximadamente R$ 5 milhões.
Os três traficantes conhecidos da polícia foram presos em flagrante com dezenas de tabletes de maconha escondidos dentro de um carro da marca T-Cross. "Passamos a monitorar o grupo e, hoje, com o apoio da PRF e MPDFT conseguimos realizar a abordagem. Os entorpecentes tinham como destino a região de Santa Maria. De lá, seria difundido para outras cidades do DF", detalhou o delegado Rogério Rezende.
Um dos presos na operação foi apontado como o cabeça do grupo e responsável pelo financiamento das drogas. Todos os criminosos acumulam passagens criminais.