O Distrito Federal registrou a menor média móvel de casos de covid-19, desde 13 de fevereiro, nesta segunda-feira (18/10). O cálculo chegou a 534 — há 247 dias, o número havia ficado em 528,8. O resultado desta segunda (18/10) é 38,3% inferior ao dado de 14 dias atrás, 4 de outubro. Como a variação está acima de 15%, o indicativo é considerado em queda.
Apesar do breve alívio, os brasilienses devem manter as medidas de proteção contra a doença, e evitar aglomerações, por exemplo, porque outros indicadores da pandemia continuam preocupantes. A média móvel de mortes em decorrência da covid-19 no DF está estável desde sábado (16/10), após três dias de queda. Isso porque a variação do cálculo ficou abaixo de 15%. Nesta segunda-feira (18/10), o número alcançou 14,1 — valor apenas 4,2% menor do que há duas semanas. As médias móveis são refeitas todos dias e ajudam a visualizar o desenvolvimento da doença, já que amortizam possíveis atrasos nas notificações. Os cálculos usam os dados do dia e dos seis anteriores.
Após 16 dias acima de 1, a taxa de transmissão do vírus, que mede a reprodução da pandemia, está abaixo de 1 há três dias. Nesta segunda (18/10), o índice chegou a 0,92, ou seja, cada 100 pacientes com covid-19 podem transmiti-la a outras 92 pessoas. Resultados menores que 1 mostram que a pandemia está sob controle.
Mesmo inferior ao numeral, a taxa do DF ainda é consideravelmente superior ao indicativo nacional. Um levantamento do Imperial College de Londres da semana passada apontou que a taxa de transmissão da covid-19 no país estava em 0,6 — a menor desde abril de 2020
Boletim diário
Com mais 17 mortes confirmadas pela Secretaria de Saúde, o DF atingiu a triste marca de 10.720 vítimas da doença nesta segunda-feira (18/10). Em 24 horas, a pasta notificou mais 461 casos, elevando o total de infecções na capital federal para 511.145 — dos quais 493.741 (96,6%) são considerados pacientes recuperados.
Entre os óbitos, um ocorreu ontem e nove são de domingo. O restante ocorreu entre 7 de outubro e sábado. Duas vítimas eram moradoras de Goiás e três tinham entre 40 e 59 anos. Apenas duas pessoas não sofriam de nenhuma comorbidade agravante. Cardiopatia acometiam 13 pacientes e distúrbios metabólicos, seis. Uma vítima era obesa.