Violência

Estudante de direito será sepultada nesta terça-feira (19/10)

Milena foi morta no último sábado (16/10), no apartamento em que morava, no Riacho Fundo 2. O caso é investigado pela 29ª Delegacia de Polícia

A estudante de direito Milena Cristina Gonçalves, 24 anos, será enterrada nesta terça-feira (19/10) no Cemitério de Taguatinga. A jovem foi encontrada morta na manhã de sábado (16/10), no apartamento em que morava. O suspeito de cometer o crime foi preso pela polícia no mesmo dia. O velório de Milena está marcado para as 12h30, com sepultamento às 15h. A cerimônia de despedida será na capela 6 do cemitério.

Ao Correio, o pai da jovem, Vanderlan Souza Conrado, 47 anos, relatou que a família está muito abalada e que a mãe ainda acredita que a filha está somente dormindo. “A gente só quer que a justiça seja feita”, destaca.

Para os pais da jovem, Milena será sempre lembrada como uma pessoa dedicada, independente, estudiosa e apegada à família. “Ela dizia que o sonho dela era se tornar uma grande advogada para cuidar da gente na velhice”, conta Vanderlan.

Milena cursava o terceiro semestre do curso de direito em uma faculdade da Asa Sul e estagiava em um escritório de advocacia no Plano Piloto. No domingo (17/10), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) publicou uma nota de pesar pela morte da jovem.

Relembre

Segundo o boletim de ocorrência registrado pela central de flagrantes da 27ª Delegacia de Polícia, que atendeu o caso quando ele foi denunciado no sábado (19/10), o suspeito de cometer o crime disse que conheceu a jovem na sexta-feira (15/10), dia anterior ao crime.

De acordo com a ocorrência, o suspeito relatou em depoimento que ele e os amigos beberam e usaram entorpecentes, entre eles, cocaína. Quando a confraternização chegou ao fim, ele deixou os amigos em Samambaia e voltou para a casa de Milena. No relato dado à polícia, o homem diz que tiveram um 'sexo violento', mas não se recorda, por estar sob o uso de substância entorpecente, como terminou. Quando amanheceu, acordou abraçado à vítima e tentou acordá-la. Descobriu que ela estava morta e chamou a PM.

O delegado de plantão autuou o homem por homicídio culposo (sem intenção de matar) e arbitrou uma fiança de R$ 5 mil. A autuação pode ser alterada após a saída do laudo cadavérico, que pode conter indícios de homicídio doloso. A reportagem não conseguiu contato da defesa do suspeito pelo crime. O espaço segue aberto para manifestações.

 

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