O impacto da reforma tributária nos cofres do DF
Estudo do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz) aponta o rombo nas contas dos estados se for aprovado o PL 2337/21, que prevê mudanças na cobrança do Imposto de Renda. Para os cofres do DF, vai representar uma perda de arrecadação de R$ 384 milhões ao ano. Ao todo, a conta dos estados somaria R$ 13 bilhões, com a redução de retenção na folha de pagamento de servidores e nos
Fundos de Participação dos Estados (FPE).
Premissas
O secretário de Economia do DF, André Clemente, participou ontem à noite de um debate sobre o tema com o ex-secretário da Receita Everardo Maciel, promovido pela OAB-DF. Ele afirmou que a reforma tributária está
exigindo um grande esforço para pouco resultado. E que a proposta que está agora no Senado não tem as premissas necessárias para prosperar.
Fórum debate agenda estratégica da indústria da construção
A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), com apoio do Sesi e do Senai nacionais, realiza, entre 18 e 21 de outubro, o 93º Enic, que é o maior evento do setor na América Latina. Será totalmente on-line e gratuito. O encontro é o mais importante fórum de debates sobre a agenda estratégica e para realização de negócios. Serão apresentadas novidades do mercado para a competitividade da área. A Cbic reúne 95 sindicatos e associações patronais do setor da construção do país.
Empresários e governo
“Como Sobreviver aos Aumentos nos Custos da Construção?” será um dos temas dos painéis. O evento terá a participação de lideranças empresariais e de autoridades de governo, como representantes da Caixa Econômica Federal e secretários de Habitação de estados.
Presenças de Brasília
O presidente do Sinduscon DF, Dionyzio Klavdianos, é presidente da comissão de Materiais, Tecnologia e Produtividade da CBIC e será mediador de um dos painéis. O presidente da Ademi DF, Eduardo Aroeira Almeida, é vice-presidente Administrativo da CBIC e também participará do evento.
Do Pará para os candangos
Recentemente uma carreta com 14 toneladas de açaí orgânico congelado saiu do município de Castanhal, no Pará, para fazer entregas em diversas cidades. E parou em Brasília. Descarregou aqui 1 tonelada do produto para abastecer o Sagrado Açaí, um bistrô na 203 Sul que inaugurou há pouco mais de um mês. Brasília se tornou um dos grandes centros consumidores de açaí. Franquias no país se expandem. Mas, na hora de abrir o negócio e depois de pesquisar bastante, o casal dono do Sagrado Açaí decidiu não optar por ser franqueado. E, sim, montar o empreendimento com um conceito próprio.
Para almoçar e jantar
“Queríamos um lugar que oferecesse o melhor açaí, puro e orgânico, mas que fosse além disso. Então, criamos um cardápio de lanches e refeições primando pela qualidade dos ingredientes”, conta Roberta Silva Dias,39 anos, dona do negócio com o marido, Marco Antônio Santos.
Inspiração amazônica
Contrataram um consultor em gastronomia e também um escritório de arquitetura que se inspirassem nos sabores e nas cores da Amazônia. Para isso, o casal antes fez uma imersão de 15 dias no Pará, conhecendo a cadeia produtiva do açaí e a culinária local.
Risoto de jambu
Entre as atrações, além do açaí batido com os mais variados acompanhamentos, chama a atenção no cardápio o risoto de jambu com filé de filhote (pescado da Amazônia) grelhado com farofinha crocante de castanha-do-pará. Mas, para quem gosta de carne vermelha, há também ótimas opções, como o tradicional picadinho.
Franquia para outros países
A ideia é expandir para outras unidades e franquear a marca até internacionalmente, levando para Portugal e países árabes, que já demonstraram interesse, vantagem de a empresa estar aqui na sede das representações diplomáticas.