Com resultados acima de 1 há 15 dias, a taxa de transmissão da covid-19 no Distrito Federal chegou a 1,06 nesta quarta-feira (13/10). Trata-se da quarta queda seguida do número, apesar de o indicativo permanecer preocupante. Dados acima de 1 demonstram descontrole na pandemia. O índice desta quarta (13/10) aponta que cada 100 pessoas com a doença podem transmiti-la a outros 106 pacientes.
Em um cenário contrário ao da capital federal, a taxa de transmissão no Brasil alcançou o menor valor desde abril de 2020. O dado nacional na terça-feira (12/10) chegou a 0,6 — há 15 dias, o índice estava em 1,04. A medição da contaminação no país foi feita pelo Imperial College de Londres.
A média móvel de mortes em decorrência da covid-19 no Distrito Federal voltou a registrar queda após 20 dias variando os resultados entre estabilidade e crescimento. Para ser considerado em diminuição, o número precisa cair em níveis superiores a 15% na comparação com o dado de 14 dias atrás.
Nesta quarta-feira (13/10), o valor chegou a 15,86 — queda de 15,3% em relação a 29 de setembro. A média móvel de casos da doença, por sua vez, está estável pelo segundo dia consecutivo, depois de permanecer em alta por uma semana seguida. O resultado caiu apenas 4,3% na comparação com as duas últimas semanas e alcançou 841,6 nesta quarta (13/10).
As médias móveis ajudam a visualizar o desenvolvimento na pandemia porque suavizam possíveis atrasos nas notificações de óbitos e infecções.
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Boletim diário
A Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) confirmou 15 mortes e 762 infecções pela doença nesta quarta (13/10). Com isso, o total de óbitos chegou a 10.648 e o de casos atingiu 508.623 — dos quais 489.462 (96,2%) são considerados pacientes recuperados.
Todas as mortes registradas ocorreram em outubro. Três são desta quarta-feira (13/10) e cinco de terça (12/10). Duas pessoas faleceram na segunda (11/10) e quatro no domingo (10/10). Uma vítima veio a óbito em 3 de outubro.
Um paciente tinha entre 30 e 39 anos e dois estavam na faixa etária de 40 a 49 anos. Apenas duas pessoas não sofriam de nenhuma comorbidade. Seis vítimas apresentavam problemas cardíacos e cinco tinham pneumopatia. Distúrbios metabólicos e obesidade acometiam dois pacientes, cada. Imunossupressão e nefropatia afetavam uma pessoa, cada.