EDUCAÇÃO

A escola no contexto humano

Na segunda live do projeto Escolha a escola do seu filho, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF, Ana Elisa Dumont, falou sobre o papel das instituições no desenvolvimento pleno de crianças e adolescentes

O desenvolvimento humano é um processo que começa desde o nascimento. O ser humano está em um constante estado de evolução pessoal e, para isso, é importante haver a integração dos desenvolvimentos educacional, social, emocional e psicológico. O tema pautou a segunda live do projeto Escolha a escola do seu filho. Na mesa, a presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do DF (Sinepe-DF), Ana Elisa Dumont, falou sobre o papel das instituições nesse processo.

Com a mediação da jornalista do Correio Braziliense Carmen Souza, Ana reforçou que o progresso da criança e do adolescente não se dá de forma separada. “A escola vai além do desenvolvimento cognitivo. A gente trabalha a parte social, emocional e motora também. É um tripé, e, se não há equidade, isso causa deficit no aluno. A escola vem no papel do desenvolvimento integral do estudante”, frisa. De acordo com a presidente, é comum que alguns fatores estejam em maior destaque do que outros, mas todos devem ser trabalhados.

Para o caso da educação infantil, Ana diz que é preciso haver processos lúdicos e interativos. “A criança aprende muito pelo que vivencia. A gente costuma dizer que a criança vê, copia e aprende, porque, a partir disso, aquele conhecimento se torna significativo. Hoje, já se tem constatado estudos que mostram que a aprendizagem é mais efetiva a partir do momento em que você envolve emocionalmente a criança, com histórias, criatividade e imaginação”, detalha. Na educação infantil, será trabalhado, principalmente, habilidades motoras, emocionais e sociais da criança. “A partir disso, surge o trabalho com o cognitivo. Eles estão associados”, garante.

Para os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio, Ana ressalta que o desenvolvimento emocional não deve ser deixado de lado. “Vão ser muitos trabalhados os objetos da área do conhecimento, como português, matemática, ciências. Essa parte emocional não pode ser esquecida, ela tem plena necessidade de ser desenvolvida. Tanto que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz, como competência geral, o desenvolvimento tanto do autoconhecimento quanto do projeto de vida”, argumenta.