O exército lamentou, em nota, a morte do soldado Luciano Pereira da Silva, 24 anos, assassinado com 18 facadas na última quinta-feira (30/9). O pronunciamento do 13ª Esquadrão de Cavalaria Mecanizado declara que o crime foi “covarde” e a perda “irreparável”. O caso aconteceu em Ceilândia.
“É com imenso pesar que o 13ª Esquadrão de Cavalaria Mecanizado comunica a morte do soldado Luciano Pereira da Silva, jovem militar e companheiro de diversas jornadas aqui no Guardião do Planalto. O soldado Luciano foi vítima de um covarde atentado com arma branca e não resistiu aos ferimentos”, declara a nota.
O exército continua: “neste momento de perda irreparável, nós, da Cavalaria Mecanizada, prestamos solidariedade à família e aos amigos enlutados. Que Deus conforte o coração de todos”.
As investigações apontam que o soldado teve um relacionamento com uma mulher, que estava grávida dele. No entanto, a mesma mulher já havia se relacionado com o suspeito do crime, um homem de 23 anos que não aceitava o término do namoro e queria reatar.
A mulher era obrigada a manter relações com o acusado mesmo grávida do soldado. Na última quinta-feira (30/9), com ciúmes, o suspeito decidiu armar uma emboscada. Prendeu a mulher no quarto e, com o celular dela, mandou mensagem ao militar.
O soldado foi até a casa da ex-companheira e, no local, foi surpreendido pelas costas com 18 golpes de faca. O caso é investigado pela 27ª Delegacia de Polícia.