O primeiro dia de outubro registrou a maior taxa de transmissão da covid-19 no Distrito Federal desde 30 de agosto. Nesta sexta-feira (1º/10), o índice chegou a 1,1. Esse é mesmo resultado encontrado há 32 dias. O número mede a reprodução da pandemia e valores acima de 1 indicam que a doença está fora de controle.
A taxa desta sexta (1º/10) mostra que cada 100 pacientes com covid-19 podem infectar outras 110 pessoas. As médias móveis de mortes e casos, usadas para facilitar a visualização do desenvolvimento da pandemia, seguem em alta no DF. Nesta sexta (1º/10), o cálculo para os óbitos subiu 52,6% na comparação com 17 de setembro, 14 dias atrás, e alcançou 16,6.
A média móvel de infecções, por sua vez, cresceu 21% em relação às duas últimas semanas e atingiu 866,3. Os indicadores são refeitos diariamente, a partir da média simples dos dados do dia e dos seis anteriores.
Registros
Nesta sexta (1º/10), a Secretaria de Saúde do DF registrou 16 mortes em decorrência da covid-19 e 937 casos da doença. Entre as vítimas contabilizadas no dia, estão um jovem de 20 a 29 anos e duas pessoas entre 40 e 59 anos. Dois óbitos ocorreram nesta sexta (1º/10) e nove são dessa quinta (30/9). Outras três mortes datam de terça (28/9) e quarta (29/9). Os demais registros são de julho e agosto.
Apenas quatro vítimas não sofriam de nenhuma comorbidade. Cardiopatia afetava 10 pacientes e distúrbios metabólicos, cinco. Obesidade e pneumopatia acometiam três pessoas, cada. Duas vítimas tinham nefropatia.