Covid-19: casos estão em queda, mas mortes seguem estáveis no DF

Média de infecções despencou novamente e chegou ao número mais baixo do ano. Média de óbitos, porém, deixou de cair e segue em estabilidade. Taxa de transmissão do vírus atingiu menor índice de 2021. Um jovem entre 20 e 29 anos está entre as vítimas do dia

Ana Isabel Mansur

postado em 27/10/2021 17:54

A média móvel de mortes caiu apenas 13,5% na comparação com os últimos 14 dias, ficando em 13,7 nesta quarta (27/10) - (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Às vésperas de abandonar o uso obrigatório de máscaras em ambientes abertos, o Distrito Federal tem visto a média móvel de casos de covid-19 cair consecutivamente. As mortes, porém, pararam de diminuir e estão em estabilidade. Nesta quarta-feira (27/10), o cálculo para as infecções atingiu, pelo sétimo dia consecutivo, o menor patamar do ano e chegou a 314,8 — número 62,6% inferior ao dado de 13 de outubro, 14 dias atrás.

A média móvel de óbitos caiu apenas 13,5% na comparação com o mesmo período, ficando em 13,7 nesta quarta (27/10). Variações de até 15% consideram que o indicador está estável. Os cálculos, tanto para mortes quanto para casos, ajudam a acompanhar o desenrolar da pandemia, porque amortecem possíveis atrasos nas notificações dos números — quando o paciente tem a causa do falecimento ou o diagnóstico da doença confirmados dias depois.

A taxa de transmissão do vírus, que mede a reprodução da pandemia, alcançou, nesta quarta-feira (27/10), o menor índice do ano — 0,74. O valor indica que cada 100 pessoas com covid-19 podem infectar, em média, outras 74. Taxas menores que 1 apontam cenário sob controle.

Boletim

A Secretaria de Saúde confirmou mais 10 mortes em decorrência da covid-19, mas nenhuma ocorreu nesta quarta-feira (27/10). Quatro pessoas vieram a óbito em outubro e uma em setembro. Quatro vítimas faleceram em agosto e uma em maio. No total, o DF acumula 10.841 mortes pela doença.

Com mais 258 casos de covid-19, a capital federal soma 514.293 diagnósticos, dos quais 499.389 (97,1%) são considerados pacientes recuperados. Entre as 10 pessoas cujas mortes foram registradas nesta quarta (27/10), uma tinha entre 20 e 29 anos e apenas duas não sofriam de nenhuma comorbidade.

Cardiopatia acometia sete pacientes e distúrbios metabólicos, três. Obesidade e nefropatia afetavam, cada, uma vítima. Três pessoas eram imunossuprimidas.